Até breve!
Como posso te esquecer
Se quando quase estou te esquecendo
Tu me visitas como uma nuvem
Que se dissipa nas lembranças
Reativando as saudades que ainda vivem
Num recanto longínquo do meu coração
Lembras? Foram apenas pingos coloridos
Que pingaram no teu e no meu ser
Efêmeros, tal qual raios que estouram
Assustando as almas desprevenidas
Os quais não secaram ainda e me molham
Nas horas tristes de minha solidão.
Que força têm encontros de almas
Que se querem, que se pertencem
Mas, por conta de desencontro no tempo
Estão tão perto, mas tão longe
Dizendo adeus, até breve
Sabendo que o breve
Pertence a outra existência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário