segunda-feira, 12 de maio de 2014

JET LAG

JET LAG - (JET-No caso, o conceito está ligado a avião a jato, ou simplesmente Jato: LAG-No caso, o conceito está ligado à diferença de fuso horário.)

Definição de dicionário de lingua inglesa (Complete WordFind – Reader’s Digest Oxford)
!) Extreme tiredness and other bodily effects felt after a long flight involving marked differences of local time.– extrema fadiga e outros efeitos corporais(biológicos) sentidos após um longo voo envolvendo grandes diferenças do tempo local.(tem a ver com fuso horário).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jet_lag

O Jet lag (em português: descompensação horária, ou em medicina, dissincronose) é uma fadiga de viagem, é uma condição fisiológica que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano.

(Ritmo circadiano ou ciclo circadiano (do latim circa cerca de + diem dia) designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite.
O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília e sono, a renovação das células e o controle da temperatura do organismo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo_circadiano  )

O Jet Lag ocorre como consequência de viagem através de vários fusos horários, o que se tornou comum com as viagens a jato e daí o nome em Inglês (Jet, jato; Lag, diferença de horário). Desta maneira após uma viagem passando por vários fusos horários a pessoa se sente como se o relógio interno dela (relógio biológico) não estivesse no mesmo do horário do local.

Desta maneira logo após uma viagem cruzando fusos horários há um distúrbio do sono pois a pessoa quer dormir no horário que estava habituada e não no horário local - isto denomina-se Jet Lag. Este é um tipo de Insônia pois não consegue dormir no horário que deveria.
 Quando uma pessoa viaja entre vários fusos horários, o relógio biológico não fica de acordo com o horário do destino, pois o ritmo dia/noite em que a pessoa estava acostumada: o padrão natural do corpo é mudado, como por exemplo as horas de refeição, de repouso e regulação hormonal já não correspondem ao ambiente. Desde o momento da chegada no destino e adaptação ao horário local, a pessoa está sofrendo um jet lag.

SONO ACUMULADO E O EFEITO JET LAG
(Extraido do caderno “Saúde”, p.3, Jornal NH, 14 a 20.05.2014)

Começar a semana cansado é algo bastante habitual, já que no Domingo pela noite muitos dormem mal. Desta forma, arrastam uma dívida de sono durante toda a semana Para recuperar o descanso perdido, acordam mais tarde no fim de semana, o que favorece que pela noite não tenham sono e assim a história se repete. Nesta dificuldade para adaptar o ciclo do sono às demandas sociais, os ritmos circadianos influem de forma decisiva.
“Os ritmos circadianos são ciclos biológicos que tem a duração aproximadamente 24 horas. O relógio biológico sincroniza esses ritmos com o meio externo, que marca o ciclo da luz e da escuridão, os horários de alimentação e o tempo social, diz Maria José Collado, psicóloga e pesquisadora da Universidade Complutense de Madri. Segundo ela, nossos dias estão estruturados pela interação dos ciclos circadianos, solar, biológico e social. Em função disso há pessoas matutinas e vespertinas, o que os especialistas chamam de cotovias e corujas.
É fundamental dormir o suficiente toda semana e não acumular o sono perdido durante os dias de trabalho. Collado afirma que horários regulares ao longo de toda a semana facilitam a adaptação do relógio biológico a nossos requerimentos ambientais e sociais.
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Fiz esse estudo para alertar a todos que têm uma vida atribulada, muitos trabalhando à noite, outros, alternando dia e noite no trabalho, outros ainda não se preocupando, acarretando  conseqüências sérias para a sua saúde. 
São preocupações, também, de cunho social, uma vez que muitos acidentes no trabalho, no lar, no trânsito, têm como causa o efeito JET LAG quase nunca detectado, dando-se como causa do acidente, muitas vezes, falta de atenção, falta de treinamento, imprudência e outras causas mediatas.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

MORTE PARA AS MOSCAS, OU NÃO?




Quem sabe possamos interagir um instante, caro leitor. A história que quero compartilhar com você é o destino de uma mosca. Você conhece uma mosca.  Imagine essa mosca. Como seria a sua mosca? Não vou lhe dizer como é a minha mosca, pois aí seria, a sua mosca, igual a minha. Então, escolhida a nossa mosca, ela começa a nos importunar com o seu voo e a pousar, insistentemente, ora na mão, ora no rosto, ora, bem, onde a sua mosca está pousando em você? Eu espanto a impertinente mosca, com minha mão, a seguir com o guardanapo. Ah, eu estou em um restaurante, e você? Quando chega a minha comida, a mosca resolve almoçar também. Você já viu que a hora em que a mosca me importuna é por volta do meio dia. Não sei onde e a que horas a sua mosca lhe importuna Pense nisso. Talvez você esteja lendo, em casa, ou no consultório do médico, ou quem sabe a mosca está lhe importunando enquanto dirige? Ou enquanto come um cachorro-quente? Como eu posso saber, se não estou com você.?   Só posso imaginar, mas você sabe onde eu estou e a que horas a maldita mosca está me importunando. E agora ela pousa no meu bife. Você, leitor, admitiria que sua mosca pousasse no seu bife, ou no seu pão, ou em outro qualquer alimento seu?  Eu detesto  mosca pousando no que estou comendo. Fico a imaginar por onde ela andou pondo suas patinhas, cheias de bactérias e micro sujeiras e não consigo admitir que mosca alguma pise em minha comida. O que você faria com a sua mosca? Você sabe que mosca é bicho insistente, e persistente, não é mesmo? E também, muito rápida. Por quê você acha que a mosca é um bicho tão rápido? Penso que é um esquema de anatomia, mas também tem muito a ver com o vento que é deslocado perto dela quando tentamos atingi-la. Bem, formule a sua teoria. Eu teria que pesquisar. Então, a minha mosca, está pousada no meu bife. Penso no que fazer. Penso fundo, enquanto olho a fatídica mosca no meu bife e chupando o molho ensanguentado do bife. Credo, que expressão fora de hora! Minha fome está aumentando. Maldita mosca. Você é vegetariano?. Talvez seja hora de pensarmos nisso. O que faz uma mosca! Abalando nossas concepções, não é mesmo? Se a mosca não estivesse me perturbando, com certeza, as minhas energias estariam concentradas em algo mais produtivo, ou também, aproveitando o ambiente, talvez, admirando as pessoas ou questionando a sua aparência ou algo assim. Em que ou no que você aproveitaria o seu tempo, caso a sua mosca não existisse? Mas, como ela existe e também perturba você, talvez possamos juntos elaborar algumas idéias para afastar nossas moscas. Creio que o mais prático seria matá-las, mas a minha mosca se tornou esperta e pousa no meu bife, no meu arroz e se eu for tentar matá-la, espalho comida pela mesa toda. O que você sugere? Será que aprendo a conviver com ela viva? Parei de comer. Analisando com mais cuidado a situação resolvi chamar o garçom. Por favor, amigo, você pode eliminar essa mosca? O garçom, gentilmente, pegou o meu bife e, com cuidado, levou-o com a mosca. Em seguida trouxe outro bife, sem mosca!
Afinal, não precisei matar a mosca, nem perguntei ao garçom se ele a matou. E, você, leitor, deu um destino a sua mosca? Ou acha que pode conviver com ela? Você já ponderou se poderia viver sem mesmo uma mosca a lhe incomodar? Como seriam nossas vidas sem moscas? Pense nisso!
Depois que o garçom levou a minha mosca, comecei a comer. Enquanto mastigava, levantei os olhos e vi que uma jovem, em uma mesa além da minha, me olhava insistentemente. Vi que escrevia alguma coisa no guardanapo e fez um sinal que entendi que o enviaria para mim. Chamou o garçom e lhe entregou o guardanapo, fazendo um gesto em minha direção. O garçom chegou e li no guardanapo: “Por que o garçom levou o seu bife?”. Pedi que o garçom esperasse e devolvi o guardanapo com minha resposta: ”Porque havia uma mosca pousada nele!” A jovem, ao ler a resposta, deu uma gargalhada, levantou-se e foi embora. O que eu perdi, caro leitor? Pode me explicar?
Afinal, o que você fez com sua mosca?
Vou lhe dizer algo interessante,: na faculdade, um calouro recebeu o apelido de “Mosca” e foi tão forte esse apelido que o colega se formou sendo conhecido por “Mosca”. Ainda, depois de tantos anos, décadas se passaram, e me lembro do “Mosca”. Não me recordo a origem do apelido, mas posso imaginar! Um típico caso de “bullying”, não é mesmo? E na faculdade!
Hoje, joga-se banana para os jogadores negros nos campos de futebol. Tantos anos e nada mudou!
Quando baixei os olhos para continuar comendo, uma mosca estava pousada no meu bife! Será a mesma ou outra que vem me perturbar?
Garçom, você matou aquela mosca?