terça-feira, 16 de abril de 2013

AMOR E PAIXÃO




Minha reflexão de hoje: 16/04/2013 (amanhã pode ser diferente!):

A paixão consome, impulsiona , some
O amor serena, embala, permanece..
A paixão se alimenta da ilusão e termina com a realidade
O amor se alimenta da realidade começa por ela
A paixão é fogo de palha, arde, aquece por instantes
O amor é fervura lenta, enquanto alimentado
Portanto, há diferença em dizer:
-“Eu estou amando” e “Eu estou apaixonado”!
Mas, todavia: O amor precisa ser agitado pela paixão.

O “Amor” de Julio Cortázar (1914-1984), escritor argentino-francês nascido na Bélgica: “Vem a dormir comigo: não faremos amor. Ele nos fará”

O “Amor” de Vinícius de Morais (1913-1980), poeta carioca: “Amo-te, de um calmo amor prestante,/E te amo além, presente na saudade./Amo-te, enfim, com grande liberdade/Dentro da eternidade e a cada instante.”

O “Amor” de Billie Holliday (1915-1959), cantora americana de Jazz: “ Não me ameace com amor, baby. Vamos ficar nessa, de caminhar sob a chuva.”

A “Paixão” de Antifanes (inicio do século IV ªC.), escritor grego : “Duas coisas o homem não consegue ocultar: que se embriagou e que está apaixonado.”


O “Amor” de Francisco Cândido Xavier, médium brasileiro:
Vida – é o amor existencial
Razão – é o amor que pondera
Estudo – é o amor que analisa
Ciência – é o amor que investiga
Filosofia – é o amor que pensa
Religião – é o amor que busca Deus
Verdade – é o amor que eterniza
Ideal – é o amor que se eleva
Fé – é o amor que se transcende
Esperança – é o amor que sonha
Caridade – é o amor que auxilia
Fraternidade – é o amor que se expande
Sacrifício – é o amor que se esforça
Renúncia – é o amor que se depura
Simpatia – é o amor que sorri
Trabalho – é o amor que constrói
Indiferença – é o amor que se esconde
Desespero – é o amor que se desgoverna
Paixão – é o amor que se desequilibra
Ciúme – é o amor que se desvaira
Orgulho – é o amor que enlouquece
Sensualismo – é o amor que se envenena
Finalmente o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu.

A “Paixão” de Robin Sharma ( em “O Monge que vendeu sua Ferrari”). Coluna de Paulo Coelho, Jornal ABC/Novo Hamburgo:15/04/2013.
“Existe uma simples palavra que sintetiza todo o sentido da vida. Ela é a Paixão. Devemos carregá-la escrita na testa, a cada minuto do dia, porque é o fogo sagrado da Paixão o combustível mais potente dos nossos sonhos. A sociedade se empenha em minimizar o sentido dessa palavra, mas nós devemos lutar para mantê-la viva. Se quisermos ter uma vida miserável, devemos renunciar as coisas pelas quais somos apaixonados, e passar a trabalhar por obrigação.
Eu não estou me referindo à paixão romântica – embora isso também seja importante para uma existência inspirada – e sim em permitir que o entusiasmo penetre em tudo o que fizermos. Quando isso acontece, não pensamos em passado ou futuro: pensamos no que se passa conosco naquele momento.”

Para maior deleite ler “Esse Amor de Todos Nós “ de Marina Colasanti, Ed. Rocco, RJ.