segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

PROTEÇÃO CONTRA RAIOS SOLARES

Esteja atento aos efeitos dos raios solares.

Estou transcrevendo este artigo, publicado no suplemento "Viver com Saúde" do Jornal NH do dia 17/12/2007, ( www.jornalnh.com.br ), artigo esse patrocinado pelas farmácias de manipulação da cidade de Novo Hamburgo, por conter informações muito claras das ações dos raios UV sobre nossa pele.

"Farmácias de Manipulação – Fotoproteção
Assim como a falta de sol gera problemas de saúde na síntese de vitamina D, a exposição freqüente e intensiva por longos períodos sem uma adequada proteção vem, igualmente apresentando estatísticas crescentes assustadoras quanto à incidência de melanoma. Quando nos expomos ao sol, a radiação Ultra Violeta ( UV ) é absorvida pela nossa pele, desencadeando reações imediatas e cumulativas. Durante todo o dia, as radiações atingem a terra sendo que a UVA está presente do amanhecer até o cair da noite. Esta radiação chega à nossa superfície em grande intensidade e hoje sabe-se que ela penetra a camada mais profunda da pele ( derme ), onde ao longo do tempo, danifica as fibras de colágeno e elastina, reduzindo sua capacidade natural de firmeza e sustentação, refletindo no aparecimento de rugas e o câncer mais agressivo ( melanoma ). A radiação UVB concentra-se entre as 10 h e 16 h, por esse motivo deve-se evitar o banho de sol nesse período e é responsável pela queimadura, envelhecimento e alguns tipos de câncer. A radiação UVC não atinge a superfície da terra, sendo absorvida pela camada de ozônio.
É preciso entender que a radiação UV é cumulativa, embora muitas lesões ou alterações causadas pela luz solar não sejam visíveis na pele de uma criança, a nível celular essa radiação já está agredindo a pele e vai ser responsável mais tarde por lesões pré-malignas, malignas e envelhecimento.
Recentemente, a medicina descobriu a ação nociva e traiçoeira dos raios UVA.Os protetores solares não apresentavam indicações de proteção solar contra os raios UVA, porque ainda não se tinha noção do estrago que poderiam causar. Enquanto todos estavam preocupados em usar fotoprotetores com altos fatores de FPS, acreditando que a pele estava defendida, a radiação UVA já ocupava espaço, sem que ninguém percebesse na pele.
A melanina é um pigmento produzido pela pele humana em maior ou menor quantidade e que funciona como um filtro solar natural. \sendo assim, quanto mais escura for a pele de uma pessoa, mais protegida estará em relação à radiação, isto não quer dizer que essas pessoas estejam imunes às radiações, o que acontece é que elas têm uma proteção natural maior que as pessoas de pele muito clara. Normalmente a escolha de um filtro solar deve ser feita em função de cor da pele.
As emulsões com FPS 15 protegem 93,3 % da radiação UVB, FPS 30-96,7%, FPS 6-98,3%. O FPS mede a proteção contra os raios UVB, responsáveis pela queimadura solar, mas não mede a proteção contra os raios UVA. Hoje alguns produtos já oferecem a proteção contra os raios UVA, mas é preciso ficar atento ao FPS-UVA do filtro do produto, nem todos os produtos possuem filtro UVA.
Os aceleradores ou prolongadores de bronzeamento tornam o processo mais rápido e mantém por mais tempo a pigmentação da pele. Podendo ser: uso tópico ( emulsões ) e uso oral ( betacaroteno, carotenos naturais ).
Os simuladores de bronzeamento ou aotobronzeadores se destinam a pigmentar a pele sem a necessidade de raios solares.
Os cosméticos pós-sol têm a finalidade de aliviar as conseqüências causadas pela exposição à radiação UV. Devido a exposição, a pele sofre um processo inflamatório que se manifesta inicialmente como eritema, prurido e dor.
Os filtros solares devem ser usados todo os dias, até mesmo em dias nublados, em todas as estações do ano."
.... (suprimi comercial das farmácias)
Na página 5 do mesmo jornal, no artigo "Proteção Solar, garante bronzeamento saudável", retirei a seguinte tabela orientativa:

COM QUE FILTRO EU VOU?
FPS 8 : Para quem se bronzeia com freqüência e nunca fica vermelho.
FPS 15 : Para quem costuma se bronzear e, às vezes, fica vermelho.
FPS 30 : Para quem não costuma se bronzear e quase sempre fica vermelho
OBS.: Seguir a tabela baseado em seu tipo de pele, resposta ao sol e avaliações de FPS.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A Doutora, O jornalista e o Arco do Triunfo

Acomodada no meu assento de avião para retornar à Coimbra ainda estava sob o impacto da noite anterior.
O avião taxiava na pista para alçar o seu vôo. Fechei os olhos enquanto subíamos para as nuvens. Pensei que a minha subida poderia ter sido bem diferente.
Naquela noite, em Paris, eu resolvera fazer algo já programado antes da viagem. Subir ao Arco do Triunfo ao anoitecer e ver Paris, à noite, lá de cima. E foi o que fiz.
-Boa noite! Alguém ao meu lado dizia. Olhei ao redor, só ele estava ali,
-Boa noite! Respondi. E arrisquei,
-De onde você é, para falar a minha língua?
-Do Brasil. E você ?
-De Portugal. Qual é seu nome?
Ouvi quase um sussurro, dito lentamente:
-D-e-s-t-i-n-o
-Como, seu nome é "Destino"?
-Não, eu estava pensando alto. Sempre penso que se é o destino que me traz as coisas ou se sou eu que as levo para ele.
-Como assim?
-Meu nome é Ulisses e como sei que você quer saber qual minha profissão, sou jornalista. E você?
-Sou pesquisadora da Universidade de Coimbra.
-E o que pesquisa?
-Atualmente, estou pesquisando sobre o "Pensamento".
-Pensamento? Belo tema.
E completou:
-Estava olhando você há mais ou menos meia hora.
-Não diga, respondi. E o que viu de interessante?
-Aparências, por enquanto nada mais, mas encantadoras para uma noite em Paris.
-E o que você pensou?
-Ah! Pensei na Dulcinéia de Dom Quixote.
-Que estranho, por quê?
-Sabe, olhando Paris daqui de cima, vendo essa imensidão de prédios, ruas e gente, fico a imaginar como seria um Dom Quixote da atualidade.
-E imaginou? Perguntei-lhe, já curiosa, em conhecer mais o pensamento daquele homem, loiro de olhos azuis e vestido todo de preto. Se não fosse o luar, por certo, só lhe enxergaria a cabeça.
-Vejamos. O que permanece até os dias de hoje da vida desse aventureiro? Sem dúvida, Dulcinéia permanece. Porque ainda existe mulher. Você, por exemplo. Rocinante, o cavalo de Dom Quixote, o que seria hoje? Meu Deus, que sacrilégio. Me perdoe Cervantes, por essas comparações mundanas. O que conduziria o "Aventureiro de La Mancha" hoje? O automóvel, penso eu. Sim, não há dúvida. Existem semelhanças fortes, além disso lhe serviria de armadura também. E a "Espada"? O que representaria melhor a "Espada"? Vejamos. Cervantes, por favor, não te levantes de tua tumba sagrada! Espada, espada....O dinheiro ! É o dinheiro! Serve bem. Sancho Pança? E você, fiel escudeiro? Difícil! Quem ? Quem? Não acho. Você não existiria nos dias atuais, meu caro Sancho Pança. Minha história prosseguiria sem você. Viu amigo Cervantes, vamos ter que inventar um novo personagem ou deixar nosso aventureiro sozinho!
-O que você acha? É possível imaginar Dom Quixote nos dia atuais? Perguntou-me, Ulisses.
-Você esqueceu algumas coisas, repondi-lhe.
-O que, esqueci?
-Por exemplo, a "Loucura" de Dom Quixote.
-Bem pensado. Tantas idéias me surgem para a loucura. Vejamos: "Consumismo"?- O cara seria doido por consumismo. Religião?- nosso aventureiro seria um fundamentalista, um terrorista. Ou seria "doido" por ser arrastado por uma sociedade preconceituosa?- por exemplo, quem não for a Paris, não pertence à casta dos cultos, dos bem sucedidos. Ou seria "doido" por lutar contra as hipocrisias do homem moderno? -"Em nome de Jesus, eu te curo. Quem sentia dores nos pés, não sente mais!" . Ou "doido" por querer entender certas ações humanas? -"Ouro nas Igrejas e pobres nas favelas, bem fiéis"! Ou Avião moderno para um e seus companheiros e aeroportos cheios e parados para outros! Ou ainda "doidão" por lutar por uma educação melhor e ver os recursos indo para os paraísos fiscais para encher os bolsos dos inteligentes? Ou "doido" por lutar pela ecologia, contra guerras, contra a exploração do homem pelo homem? Não faltam motivos, nos dias de hoje, para a "doidera" do nosso Dom Quixote da atualidade.
-É, não faltam. Respondi, olhando para ele e achando que sua história teria coerência.
Um certo tempo decorreu até que retomássemos o diálogo. O que estava ele pensando? Estaria completando o quadro de sua história? Não tive coragem de interromper. Permaneci olhando as estrelas do céu de Paris e sua beleza à noite vista de cima do Arco do Triunfo. Ao longe a torre Eifel, tão imponente, varando as alturas. A noite está perfeita para pensar em Piaf. Ah! Edith Piaf, seus amores e seus cantares. A minha recordação mental do ""Hymne À L’Amour", foi interrompida.
-E você, Doutora, em que pensa? Tão quieta? Trouxe-me ele de volta dos meus pensamentos.
-Meu Deus, aí está o pensamento de milhares de homens e mulheres, lhe respondi. Em Paris, em cada lugar, em cada monumento, em cada praça, aí está o "Pensamento" transformado em obras. Elas estratificam cada idéia, cada momento do pensamento das épocas. Podemos reconstruir a história do pensamento humano através de suas obras. Você quer esperimentar, perguntei-lhe?
-Quero!
-Então, feche os olhos e desça comigo até um banco de Champs-Elysées. Estamos sentados e olhamos para cá e não vemos o Arco do Triunfo. Ele ainda não existe. Estamos na época antes de sua construção. Qual é o momento histórico? Recorde seus estudos enquanto estudante de jornalismo.
Aí está ele agora construído. Pronto. Esta obra é um "pensamento"! Ela tem sua história. Não é apenas uma construção fria.
-Mas, quantos a vêem assim, perguntou-me Ulisses.
-É claro, as visões são diferentes! Cada um cria a sua história, como você fez com Dom Quixote.
Quando acabei de dizer essas palavras, Ulisses agarrou-me por trás, encostou-me à parede e senti uma de suas mãos prendendo fortemente meus braços atrás, quase sufocando-me. Uma dor aguda subia pelas minhas costas. Agora olhava atônita para a paisagem noturna, tão linda, de Paris, a outra mão de Ulisses segurava algo parecido com uma faca e a encostou no meu pescoço, pressionando-o de tal modo, que meu coração disparou, minha respiração enchia e esvaziava o meu peito. Mal pude sussurrar:
-O que é isso, Ulisses?
-Veja as horas, Olhe no meu pulso.
Olhei com pavor para o seu pulso que segurava o objeto do meu medo e respondi:
-Falta pouco para as três horas.
-Isso mesmo faltam dois minutos para as três horas da madrugada. Estamos aqui, penso que só nós dois. Daqui a dois minutos o Arco do Triunfo, símbolo dos franceses, voará pelos ares e nós também. Adeus símbolo dos "pensamentos", como você diz.
-Não faça isso, pedi desesperada. Você é um terrorista?
-Já é tarde, na minha religião não há lugar para arrependimentos. Não tem como voltar atrás. Dentro de poucos instantes os explosivos programados para as três horas em ponto, detonarão e tudo ficará sereno depois. Vamos olhar para o relógio e esperar.
Tentei me desvencilhar das mãos de Ulisses, mas era impossível. Pareciam cordas poderosas a envolverem-me e me imobilizarem. Só me restava mesmo esperar. Despedi-me da vida e aguardei. Duas horas e 58 minutos, duas e cinqüenta e nove... Cerrei os olhos...nada mais podia fazer.
Repentinamente senti-me livre. Olhei instintivamente para o meu relógio, Três horas e um minuto. Não explodiu?
Virei-me para Ulisses e ele já estava indo embora. Corri ao seu encalço, segurei-lhe o braço e exigi que me explicasse o que estava acontecendo. Ele voltou-se com calma, olhou-me e disparou:
- Agora você tem a sua tese de doutorado!, disse-me ele, e virou-se para ir embora.
-Espere! Ele voltou-se e perguntou:
-Falta algo, Doutora?
-Sim, lhe respondi. Vamos trocar nossos cartões de endereços. Tenho uma proposta para lhe fazer.
-E qual é? Perguntou-me com ar frívolo, o jornalista.
-Você escreve a sua história e eu a minha e depois de prontas um envia para o outro. O que você acha?
-Ah! Quer descobrir como eu penso! Quer fechar a sua tese, hein, Doutora?
-Talvez, ainda não sei. Mas, acho que devemos isso um ao outro, disse-lhe.
-Pois bem, aceito sua proposta. Dentro de um mês a Doutora receberá a minha versão.
-Combinado. Mas, esqueça, por favor, o "Doutora", acho que você o está usando num sentido que me desagrada.
-Tudo bem. Até daqui há um mês.
-Até. Vi sua silhueta preta sumir naquela madrugada fria em Paris.

autor: ifh

sábado, 21 de abril de 2007

Combate ao Mosquito da Dengue

Assunto: Fw: Dengue - combateData: Tue, 17 Apr 2007 21:51:44 -0300

Pó de Café, nova arma contra a DENGUE
MAS VOCÊS SABEM PORQUE ISSO NÃO É DIVULGADO NÉ?
AS PREFEITURAS ARRECADAM TODOS OS ANOS UMA POLPUDA VERBA EXTRA POR
CONTA DO MOSQUITINHO. POR QUE ACABAR COM ELE!? GENIAL E IMPORTANTE!
NÃO DEIXEM DE REPASSAR A TODOS!!!
VERÃO E DENGUE ANDAM JUNTOS.

Uma cientista paulista, a bióloga Alessandra Laranja, do Instituto
de Biociências da UNESP (campus de São José do Rio Preto),durante a
pesquisa da sua dissertação de mestrado, descobriu que a borra de café
produz um efeito que bloqueia a postura e o desenvolvimento dos ovos do
Aedes Aegypti.

O processo é extremamente simples: o mosquito pode ser combatido
colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, no
prato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, e a borra de café, que é
produzida todos os dias em praticamente todas as casas tem custo zero.

O único trabalho é o de colocá-la nas plantas, inclusive sendo
jogada sobre o solo do jardim e quintal.

Os especialistas em saúde pública, entre eles médicos
sanitaristas, estão saudando a descoberta de Alessandra, uma vez que, além
da ameaça da Dengue 3, possível de acontecer devido às fortes enxurradas de
final de ano, surge outra ameaça, proveniente do exterior: a da Dengue tipo 4.

Conforme explica a bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de
café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo
de seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.

Em seu estudo ela demonstrou que a cafeína da borra de café altera
as enzimas esterases, responsáveis por processos fisiológicos fundamentais
como o metabolismo hormonal e da reprodução, podendo ser essa a causa dos
efeitos verificados sobre a larva e o inseto adulto.

A solução com cafeína pode ser feita com duas colheres de sopa de
borra de café para cada meio copo de água, o que facilita o uso pela
população de baixa renda e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos
com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas.

O mosquito se desenvolve até mesmo na película fina de água que às
vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na
água dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus,garrafas,
latas, caixas d'água etc.).

'A borra não precisa ser diluída em água para ser usada', diz a bióloga.

Pode ser colocada diretamente nos recipientes, já que a água que
escorre depois de regar as plantas vai diluí-la.
Ou seja: ela recomenda que a borra de café passe a ser usada,
também, como um adubo ecologicamente correto.

Atualmente, o método mais usado no combate ao Aedes Aegypti é o
aspersão dos inseticidas organofosforados, altamente tóxicos para homens,
animais e plantas.

Que tal colaborarmos, repassando a mensagem e aplicando a borra de café???

Luciana Rocha Antunes
Bióloga - especialista em Gestão Ambiental
Mestranda em Agroecologia e Desenv. Rural
UFSCar e Embrapa Meio Ambiente
Tel: +55 19 81567751
lurantunes@yahoo.com.br