segunda-feira, 22 de setembro de 2014

EMBAIXO DO VIADUTO



Uma rua solitária, pouca luz na noite
E um covarde à espreita...
Uma faca no pescoço, a palavra um açoite.
A mão nervosa segura o braço
O terror, o estremecer...  Não aquele abraço!
Sonhara, sorrira, encantara-se
A primeira vez seria com quem amava
Mas, agora o aço, o asco
Embaixo do viaduto, o horror
A desilusão, as lágrimas, a dor
Num momento tudo, no outro nada...
A lâmina estava ali... Desafiadora... Cortante
Uma só decisão... O sangue rugiu lancinante

Nunca mais...

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