Você não chega!
Há quanto tempo você não me visita!
Estou nostálgico, estou carente
Minhas mãos se enrugam, se esfriam
Quero as tuas mãos, macias, quentes
Preciso andar ao teu lado, segurando o teu braço
Caminhar sem palavras por algum tempo
Depois ir recordando aos poucos o tempo
Momentos que foram nossos e de todos
A vida me suga o restante de mim
Aos poucos, sentindo dó, percebo
A distância, o espaço, a frieza
Indiferença essa foi minha estrada
Minh’alma vê e chora
Mas esta dor não me chega em lágrimas
Secaram...
Você não chega!
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