tag:blogger.com,1999:blog-315857852024-03-14T00:20:17.027-03:00Ivanio Fernandes HabkostIvaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.comBlogger70125tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-77012853854026597112023-07-14T16:23:00.000-03:002023-07-14T16:23:59.534-03:00REINO DO AÇÚCAR-UMA DOCE HISTÓRIA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSp6OTHgD3Uy4MW4afjtatcRi08gWYTRDHAqEzTH90AKvQtCSMGGQ5Wij8cmJt6YndYJ3luHBUR-CZVQIYEYD6hYeMsKPx5rU9DCpoc3HZoav9tWe6AQbJQHTDgbRF1k2R1PBiA761C6nXt21D3HGSSU969-xCCDU1PBmNJh2Yyou8Labdygqolw/s1600/WhatsApp%20Image%202023-06-04%20at%2012.03.31.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="789" data-original-width="1600" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSp6OTHgD3Uy4MW4afjtatcRi08gWYTRDHAqEzTH90AKvQtCSMGGQ5Wij8cmJt6YndYJ3luHBUR-CZVQIYEYD6hYeMsKPx5rU9DCpoc3HZoav9tWe6AQbJQHTDgbRF1k2R1PBiA761C6nXt21D3HGSSU969-xCCDU1PBmNJh2Yyou8Labdygqolw/w395-h195/WhatsApp%20Image%202023-06-04%20at%2012.03.31.jpeg" width="395" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esse conto foi inspirado num ensaio
sobre a história da cana-de-açúcar que escrevi visando trazer para a Literatura
conhecimentos sobre plantas que tiveram uma importância significativa para a
sociedade brasileira. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">"Reino do Açúcar -Uma doce história" eu redigi em pouco mais de dois dias. Trata-se de uma literatura
infanto-juvenil, cuja pretensão é despertar nos jovens, dessa faixa etária,
gosto por leitura.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estamos vivendo uma época de tremendas
mudanças que se processam numa velocidade incrível, por conta da tecnologia
informática. Nossas crianças e jovens já não sabem mais reconhecer um
passarinho, uma vaca. O mundo virtual os afasta da realidade, a comida é engolida
às pressas para retorno ao computador ou celular. As amizades são robóticas,
não sabem relacionar-se em presença. As aulas virtuais estão chegando para
substituir as presenciais. O professor é substituído pelo Google, pela Wikipédia,
pelos aplicativos. Os pais não sabem, e a grande maioria, preocupados com a subsistência
da família, pouco conseguem auxiliar e o jovem segue navegando pelo prazer e
açodadamente. É competição por games, jogos que distraem mais do que ensinam. É
um tatear na escuridão do futuro.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Diante de tudo chego eu com “Reino
do Açúcar -Uma doce história”. Nada a ver com esse mundão informático. Mas,
penso em convidar para uma pausa reflexiva. Eu o fiz com um conteúdo rápido, o
mais o objetivo possível para prender a atenção dessas mentes que exigem foco e
rapidez. Criei um mundo de fantasia para aproximar dos jogos que mexem com a
imaginação dos jovens. Trouxe duendes, formigas e os misturei com uma história
de amor , amor a ser conquistado por uma competição, própria dos games. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O tempo dirá se obtive ou não
algum sucesso!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vou lançar esse livrinho na feira
do livro, na cidade de Novo Hamburgo, a realiza-se , em data a ser definida, lá
por setembro ou outubro de 2023. Mas, já o estou distribuindo, gratuitamente,
para algumas pessoas privilegiadas, bem como para a biblioteca da Academia Literária
do Vale do Rio dos Sinos e, também, disponibilizando aos interessados a R$
30,00, o exemplar, basta mandar um e-mail para mim: <a href="mailto:oynavy@gmail.com">oynavy@gmail.com</a>.<o:p></o:p></p><br /><p></p>Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-27572899810703487302023-07-13T01:03:00.000-03:002023-07-13T01:03:28.741-03:00Lançamento da Antologia UNÍSSONO da Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos – ALAVALES<p> </p><p class="MsoNormal">Objeto : Livro contendo textos em prosas, poemas, contos ,
biografias e crônicas escritos pelos acadêmicos. Total de escritores: 38.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Local: Piano Bar do Hotel Swan Tower, Novo Hamburgo<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Data: 31/05/2023 Hora: A partir das 19;00 h<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIc_fIr6aB1JMJ6F4zjvMptJs3CkQBOGI-oz-02J4oZaTFGV3eiVwuX5CPm_YSiy_KSTCH_MRlMmcX4iqAfDcO7UvgbjF7uK-_QPAM4aGoBKLdTcTdWeKoTFwIXI9pEt06SeDi69bOG56qK7etomK1gGCQA0SgRsfy9gmKvWWyhXT4Pppv1G_Sfg/s1600/Convite%20antologia%20Image%202023-07-13%20at%2000.54.51.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIc_fIr6aB1JMJ6F4zjvMptJs3CkQBOGI-oz-02J4oZaTFGV3eiVwuX5CPm_YSiy_KSTCH_MRlMmcX4iqAfDcO7UvgbjF7uK-_QPAM4aGoBKLdTcTdWeKoTFwIXI9pEt06SeDi69bOG56qK7etomK1gGCQA0SgRsfy9gmKvWWyhXT4Pppv1G_Sfg/s320/Convite%20antologia%20Image%202023-07-13%20at%2000.54.51.jpeg" width="180" /></a></div><br /><p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">ALVALES – Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos,
fundada em 29/07/1988, é uma associação civil de direito privado, reconhecida
de utilidade pública conforme Lei Municipal nº 103/91, de 09/09/1991, com
autonomia administrativa e financeira, de fins não econômicos, com
personalidade jurídica distinta da de seus associados. Atualmente conta com 42
membros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Sua sede fica localizada no Espaço Cultural Albano Hartz, no
Calçadão Oswaldo Cruz, em Novo Hamburgo (RS), onde possui uma biblioteca e
diversas atividades abertas ao público em geral.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">e-mail: <a href="mailto:alales.academialiteraria@gmail.com">alales.academialiteraria@gmail.com</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Minha contribuição, nesta antologia, constou dos seguintes
textos:<b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">- <b>Nunca Mais</b> (História inspirada no poema “O Corvo” de
Edgar Allan Poe) (6,5 pág.)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>- O Velho e o Barco ( </b>conto<b> </b>que envolve perdas
e perspectivas de um velho homem) (4,5 pág.)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- <b>Mosaico Brasileiro</b> ( Poema sobre a realidade
brasileira) ( 3 pág.)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">- <b>Debaixo do Viaduto</b> ( Poema que retrata uma realidade
dura da vida) (1 pág)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfs4EfU-ti_UxV9LxTBDfe-wdgHhGvtHlI8Pk86kSm59Pcqbud7VW31WJ36XlEz8KO1FjhYajnq1EPrGTjkCsG2RGrOsrEhwuE8cuPL_kKwM3akC-FYZ16tXfygM_3k6g7_X5jxhdZn_iZBmM2b2KTQiD-QchGx24a7kfw2EBr38n5Qgt-jE_3uA/s1181/Livro%20Un%C3%ADssono%20Image%202023-07-13%20at%2000.34.51.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="1181" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfs4EfU-ti_UxV9LxTBDfe-wdgHhGvtHlI8Pk86kSm59Pcqbud7VW31WJ36XlEz8KO1FjhYajnq1EPrGTjkCsG2RGrOsrEhwuE8cuPL_kKwM3akC-FYZ16tXfygM_3k6g7_X5jxhdZn_iZBmM2b2KTQiD-QchGx24a7kfw2EBr38n5Qgt-jE_3uA/s320/Livro%20Un%C3%ADssono%20Image%202023-07-13%20at%2000.34.51.jpeg" width="320" /></a></div><br /><o:p><br /></o:p><p></p>
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG7Dyx2C8dRWbcGSomu0nEwKD7Qs7va_-dbISZ39Jw_Cout-la6l83fho5pZVyRtq2l1O6JScduq93ur89-VgGXB6znHXw3EO5Paf-CvIgcHKjdgJeRUhrMi5dGvFcnZfu7MSTY6mo4p9O3BR0MvI8owBADhN9AkMIrQUUxDTPIm0-R6ZhZGcCjQ/s1280/Lan%C3%A7amento%20antologia%20Image%202023-07-13%20at%2000.33.24.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG7Dyx2C8dRWbcGSomu0nEwKD7Qs7va_-dbISZ39Jw_Cout-la6l83fho5pZVyRtq2l1O6JScduq93ur89-VgGXB6znHXw3EO5Paf-CvIgcHKjdgJeRUhrMi5dGvFcnZfu7MSTY6mo4p9O3BR0MvI8owBADhN9AkMIrQUUxDTPIm0-R6ZhZGcCjQ/s320/Lan%C3%A7amento%20antologia%20Image%202023-07-13%20at%2000.33.24.jpeg" width="180" /></a></div><br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-85626766998068964502023-07-09T12:04:00.001-03:002023-07-09T15:14:51.161-03:00APRECIAÇÃO DA OBRA "UM RIO ENTRE NÓS"<p> NOTA DO AUTOR</p><p>Este evento está inserido no calendário anual da Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos, entre outras obras apreciadas.</p><p>A opinião dos colegas acadêmicos (as) me animam a continuar expondo minhas ideias literárias. Agradeço a eles esse importante incentivo.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p><span style="font-size: 12pt;">Apreciação
do Livro “Um Rio Entre Nós”, realizado na Academia Literária do Vale do Rio dos
Sinos, em</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">26 de abril de 2023</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglyVIrRsXEhuBBMe-UmLI41drF_2PKcPP1EYX9FBpbNl5Y6SE8Oq7VZ6NSIksVp_CELRbD9av5bHO4GpTTSpu52YFKTNP8gKcyYheFJxpc-XIQiR8x_FE5SX4JGJobGEFOFk8S6QC_Vu9ZKj9_rgjdhG9KqYlJ8jlmXX_6KGky-Jf_CwP3ohSIbA/s402/Um%20Rio%20Entre%20N%C3%B3s%20imagem1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="288" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglyVIrRsXEhuBBMe-UmLI41drF_2PKcPP1EYX9FBpbNl5Y6SE8Oq7VZ6NSIksVp_CELRbD9av5bHO4GpTTSpu52YFKTNP8gKcyYheFJxpc-XIQiR8x_FE5SX4JGJobGEFOFk8S6QC_Vu9ZKj9_rgjdhG9KqYlJ8jlmXX_6KGky-Jf_CwP3ohSIbA/s320/Um%20Rio%20Entre%20N%C3%B3s%20imagem1.png" width="229" /></a></div><br /><span style="font-size: 12pt;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Participaram do encontro
os acadêmicos (as) : Adriane Marlei Kalsing, Diva Maria Lindenmeyer Prates, Genelci
de Oliveira, Leandro Matte, Liti Belinha Rheinheimer, Marta Vargas, Nicias Sauer
e Helenita Leal Habkost, como convidada, além do autor da obra Ivanio Fernandes
Habkost.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Mediadora : acadêmica
Nicias Sauer<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">19:39, 23/04/2023] Nicias ALVALES: Registro...Dia 26 de
Abril-Quarta-feira próxima estará ocorrendo na Sala da ALVALES a partir das
16horas até às 18 horas, a apreciação do Livro :"Um Rio Entre Nós"
escrito pelo nosso colega Acadêmico Ivânio Habkost. O evento estará assim
organizado...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[19:40,
23/04/2023] Nicias ALVALES: Coordenação-Nícias Sauer. Cronometrista-Professora
Marta Vargas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[19:45, 23/04/2023] Nicias ALVALES: Convidados preparados
para comentários apreciativos: Profa. Diva Maria Lindenmeyer Prates, Acadêmica
Liti Belinha, Profa. Genelci de Oliveira,Profa Jane Michels,Filósofo Leandro
Mate, Acadêmico Felipe Braun, Profa. Adriane Marlei Kalsing, Acadêmico Jorge
Hansen.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[19:50, 23/04/2023] Nicias ALVALES: As falas dos apreciadores
serão sorteadas na hora do Evento. Sobrando tempo teremos um momento mais livre.
Sugiro ter outros momentos de fala sobre este livro porque é muito valioso para
os habitantes de nossa região. Talvez o autor possa realizar uma palestra sobre
seu livro. Outros acadêmicos poderão acertar com o colega Ivânio outros
momentos de troca sobre sua obra: "Um Rio Entre Nós!"<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Comentários
dos colegas da Academia sobre o livro “Um Rio Entre Nós”:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9mE4-36JJ0qZ136TYD1bmI7y3ue72phhXRVDpK90Gs8iJocyHCeGrdTiVWBcaKIbpCQbV9etYRmPkKCCd4GOl20qvcSNHgtmPuXyU5IHBGp0XwhqHM2nulzxHfeW1qFD8BsEbgP3-n1ciJvS2ug97PMowQqHts56oOI4zpPpyF76d6aeGvvV-ng/s1600/Acad%C3%AAmicas%20participantes%20da%20aprecia%C3%A7%C3%A3oc.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1108" data-original-width="1600" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9mE4-36JJ0qZ136TYD1bmI7y3ue72phhXRVDpK90Gs8iJocyHCeGrdTiVWBcaKIbpCQbV9etYRmPkKCCd4GOl20qvcSNHgtmPuXyU5IHBGp0XwhqHM2nulzxHfeW1qFD8BsEbgP3-n1ciJvS2ug97PMowQqHts56oOI4zpPpyF76d6aeGvvV-ng/s320/Acad%C3%AAmicas%20participantes%20da%20aprecia%C3%A7%C3%A3oc.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O escritor Ivanio
Habkost descreve em sua obra, suas próprias raízes que formam assim parte da
sua própria história. Seu trabalho através de seus escritos, nos permite uma
visão sobre acontecimentos até então pouco conhecidos. Ivanio Habkost tem uma
forma ímpar de escrever e assim registrar os acontecimentos e histórias através
de bela narrativa.<o:p></o:p></span></p>
<div style="border-bottom: dotted windowtext 3.0pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: dotted windowtext 3.0pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Depoimento do colega
Felipe Braun<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Livro:” Um
rio entre nós" ,do escritor Ivanio Fernandes Habkost<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Adorei<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ler este livro!
Que livro fantástico: um "quebra-cabeça “genial e detalhado, contendo romantismo,
aventura e ação, mesclando ficção<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e
fatos históricos relevantes à imigração alemã no RS, Revolução Farroupilha,
Episódio dos Muckers ,importância do Rio do Sinos e adicionando ainda, um
romance dos tempos atuais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">É um livro que me "prendeu” do início ao fim e despertou
em mim memórias afetivas da minha infância; também me instigou a pesquisar mais
sobre os fatos históricos, aspectos geográficos e pontos turísticos do RS ,além
de alguns vocabulários<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>relatados no
livro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Ao ler "Um rio entre nós ",cresceu em mim uma
imensa vontade de pesquisar mais sobre meus antepassados, de criar um "baú
e um caderno de recordações com “capa de couro”, como foi citado no
livro...Deixar um legado carregado de episódios e memórias afetivas aos meus
descendentes!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Enfim, Ivanio escreve que o que mais quer
"nesta espiral ascendente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de minha
vida...é ser feliz!"<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">E quem não quer ser feliz, não é mesmo? Pois eu posso afirmar
que fiquei muito feliz ao ler este livro,” viajando" junto nos enredos tão
bem elaborados por Ivanio!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Parabéns, Ivanio,
pelo teu belo livro!</span><span face=""Segoe UI Emoji",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Emoji";">👏🏻👍🏻✨📖</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um abraço de<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Adriane
Kalsing<o:p></o:p></span></p>
<div style="border-bottom: 3pt dotted windowtext; border-left: none; border-right: none; border-top: 3pt dotted windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 0cm;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: dotted windowtext 3.0pt; mso-border-top-alt: dotted windowtext 3.0pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Onde está o vosso tesouro, aí está o vosso coração",
disse o mestre. Penso que Ivânio Habkost conseguiu com o coração criar um tesouro.
Mesclando passado e presente, com duas histórias em uma, fez-nos sonhar com o
futuro, numa fluência de contextos. Seus personagens são fruto de uma
engenharia química que gerou um romance histórico gaúcho, nascido da saga dos
imigrantes alemães e seus descendentes. UM RIO ENTRE NÓS é obra que fala de
vidas unidas, e separadas, pelo Rio dos Sinos. É a nossa história. (Leandro
Matte - Espaço Cultural Albano Hartz)<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[16:19, 27/04/2023] Nicias ALVALES: "Eu, Nícias ,gaúcha,
nascida no Rio<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Grande do Sul...Eu, ,
cidadã do Vale do Rio dos Sinos!...Eu Nícias amante da Literatura...Digo...-Li
o livro"<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um Rio Entre Nós" de
Ivânio Habkost! Assim sendo, sou mais feliz, sou mais eu!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Viva a nossa
identidade!</span><span face=""Segoe UI Emoji",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Emoji";">🥰</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<div style="border-bottom: dotted windowtext 3.0pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: dotted windowtext 3.0pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nicias ALVALES:
Obrigada colega Ivânio por este belo encontro<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>com a gente<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Diva Maria Lindenmeyer escreve o seguinte sobre o encontro de
ontem:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Revisitar o passado,
através dos hábitos , costumes, valores mas sobretudo refletir sobre a
importância de valorizar, reverenciar nossas origens , marcam presença no
Romance “ Um Rio Entre Nós “ de Ivãnio Habkost. <o:p></o:p></span></p>
<div style="border-bottom: dotted windowtext 3.0pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: dotted windowtext 3.0pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">O emprego de um vocabulário claro,
cheio de humanidade e afetividade, nas descrições, contribui para o
encantamento do romance e sobretudo crescimento pessoal, pois nos toca o coração.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: dotted windowtext 3.0pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></p>
</div>Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-68193724918637466092023-04-28T22:09:00.006-03:002023-04-28T22:24:54.580-03:00Posse na Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos - ALVALES<p> Na Academia Literária do Vale do Rio dos Sinos - ALVALES</p><p>Entrei para a Academia em 14 de dezembro de 2022, cerimonia que foi realizada no jardim da Fundação Ernesto Frederico Scheffel, sito à rua Daltro Filho, 911, Hamburgo Velho, Novo Hamburgo, quando li a poesia de <b>Luis</b> Caetano Pereira <b>Guimarães</b> Júnior - "Visita à Casa Paterna". O motivo de ter lido esta poesia foi porque ela expressa um retorno, o meu retorno a uma casa da qual eu nunca deveria ter saído - a literatura, através do curso de jornalismo que eu deveria ter cursado por vocação. Enfim estou em casa. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVi-TGsXaYMT1oX3IyrBuxQl9FTJhbmw0dIUBiGaE8tOvFEsYMZHwWGEX0iEY8U5HOSqHRT_wCjZe3x1E7aZ9pRzMydrsB39yiBjzWTIFQQuTDVePR63XsnC2dT9PEMTVAlnJiWrak_l8iL_Eo-vFQD9aNfdE3WfmGnAaV467doGHwwxVd7LY/s1600/Acad%C3%AAmicos.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVi-TGsXaYMT1oX3IyrBuxQl9FTJhbmw0dIUBiGaE8tOvFEsYMZHwWGEX0iEY8U5HOSqHRT_wCjZe3x1E7aZ9pRzMydrsB39yiBjzWTIFQQuTDVePR63XsnC2dT9PEMTVAlnJiWrak_l8iL_Eo-vFQD9aNfdE3WfmGnAaV467doGHwwxVd7LY/w192-h144/Acad%C3%AAmicos.jpg" width="192" /></a></div>Apresentei ao entrar para a Academia o romance que havia escrito, "Um Rio Entre Nós" que publiquei em 2004, do qual já falei neste blog e que será motivo de análise em encontro com os acadêmicos. <br />Escolhi como patrono o escritor Érico Veríssimo, ocupando a cadeira nº 42 da Academia.<br /><br /><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><br /><br /><span><a name='more'></a></span><span><!--more--></span><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaVdsFk-775vlq0bbmxq7X_G_MRMiHTXwKiF7C1HtQL9xJuxxK5Jaxthy1b1Z1WZm9KzwGfPlqP3_mw1Qw9esvWeYoMnw3BqfXAGI_Ha-BmU1Ul7bT-0Ccpgv6-l50U3I4GpawI4zFEAyvT3FAUfSQuJL0MjlfMmDyN5rhi0B7pZmDeTFHKFI/s1280/Leitura%20do%20termo%20de%20posse.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaVdsFk-775vlq0bbmxq7X_G_MRMiHTXwKiF7C1HtQL9xJuxxK5Jaxthy1b1Z1WZm9KzwGfPlqP3_mw1Qw9esvWeYoMnw3BqfXAGI_Ha-BmU1Ul7bT-0Ccpgv6-l50U3I4GpawI4zFEAyvT3FAUfSQuJL0MjlfMmDyN5rhi0B7pZmDeTFHKFI/w139-h185/Leitura%20do%20termo%20de%20posse.jpg" width="139" /></a></div><br /><p></p><p>Os três novos acadêmicos com a presidente: Claudio Mitchell Neis, Sandra Baldim, Ivanio Fernandes Habkost e Renate Leopoldine Gigel.</p></div>Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-70229549058324343742022-12-27T17:48:00.000-03:002022-12-27T17:48:16.146-03:00Memórias - Parte I<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Este meu velho blog vai sentir
por me ver escrever tantas ideias que aportam em minha envelhecida mente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“Anno Domini, 2022”, escrito em
3/11/2022 que precede este artigo, constituirá uma das partes das minhas
memórias.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">1ª PARTE<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>( 27/12/2022 )<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Atravessei inúmeras dificuldades,
nas quais quase naufraguei. As primeiras, ainda, sem noção ou poder de análise,
mas com muita dor no coração, melhor aperto. Um aperto muito forte da saudade
infantil dos pais que ficaram longe, das águas do rio , das matas ribeirinhas,
dos amigos, das amigas. dos animais, dos pássaros, dos frutos silvestres, do
barro da chuva, do pão feito em casa, enfim da convivência sem armadilhas, da
paz sem compromissos. Era a infância feliz, embora sem presentes materiais.
Hoje eu entendo a diferença. Muito longe ainda, o amor dos avós e dos tios e
tias, tenra infância saudosa, praticamente no chão da terra. As vacas, as
galinhas, os cavalos, os cães. Até os cães pareciam diferentes e gigantes. O
mato virgem, os riachos gelados, o cheiro da cardamomo. O orvalho, bem cedinho,
matando a sede das folhas. O meu coração estava cheio dessas belezas da natureza
quando parti e deixei tudo para inundar a saudade. Uma troca terrível, matas
por prédios, animais por gentes, terra por asfalto, rios por chuveiros. Moldava
a duras penas um ser que eu desconheceria, fustigado por regras, etiquetas,
estudo, muito estudo. Um novo tipo de convivência que eu tateava à procura de
uma realização que não sabia bem o que seria. Foi crescendo um vácuo dentro de
mim que não conseguia preencher. Oásis na juventude permitiram seguir em frente
– Grupo da Amizade – jovens reunidos em busca de convivência sadia, não havia
drogas, nem álcool. Época de ansiedades, de insatisfações, de buscas. Enfim,
nesse grupo, conheço a pessoa que viverá comigo por quarenta anos. Cedo, esse
compromisso, porém. Havia muito a construir, muito a usufruir, mas segui em
frente. Com muito esforço, consegui superar o obstáculo do vestibular. Era
imperioso que fizesse uma faculdade. Aqui uma encruzilhada. Eu queria o
Jornalismo, passei no Vestibular da PUC, mas ao mesmo tempo, passei também, no
vestibular da Engenharia Química, este na cidade de Rio Grande. O que fazer?
Ponderei a situação sozinho. Jornalismo seria pago, Engenharia, com bolsa. Não
houve escolha, apenas imposição das finanças. Segui para Rio Grande. Uma era de
muitas lutas, poucos recursos materiais, no início recebia uma bolsa de estudos,
depois consegui trabalho no Centro de Pesquisas Oceanográficas e já, no fim da
faculdade, como professor de química no Colégio dos Irmãos Maristas. Resolvi,
num gesto pusilânime, casar. Hoje vejo que não era tempo. Veio o primeiro filho.
A luta se agigantava. Era um roldão de destino misturado com decisões
apressadas. Talvez, por essas razões, seguramente por elas, levei um ano a mais
para concluir a faculdade, o que até hoje sinto, porque o convívio a posteriori
com os colegas com os quais convivi e criei fortes vínculos de afetividade, me
foi negado por esta circunstância, mas apesar disso a amizade não esmoreceu e
continuo sendo lembrado e mesmo comunicando-me, via whats e também esporádicas
visitas dos mais chegados. Também, é claro, tenho encontros com os colegas que
se formaram comigo e os mais saudáveis foram ao completarmos 10 anos e 50 anos
de formado. Muitos dos colegas já se foram para os celestes campos, e quase
todo o ano um parte, por isso preciso apressar - de novo o apressar!, para
concluir essas minhas lembranças. Essa era de Rio Grande irá constituir a 2ª
PARTE, pois acho importante salientar alguns episódios que ajudaram a forjar o
meu caráter. Até lá!<o:p></o:p></p>Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-44902938451448467892022-11-03T18:21:00.005-03:002023-07-09T15:33:54.595-03:00ANNO DOMINI 2022<div style="text-align: left;"> Ah , meu blog querido, quanto tempo! Dias atrozes me impediram de estar aqui. Mas farei força para ser mais periódico com você e os amigos que me leem vez por outra. Hoje retorno, não com muito boas notícias, mas necessárias para construir minha história. Vejamos:</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><p class="MsoNormal">Anno Domini, 2022.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">Estou com 82 anos e três meses e vivenciando eventos que considero normais para uma
humanidade em evolução nesta Terra de regeneração, todavia, claro surpreendentes.
Chegamos ao fim de uma pandemia o Covid 19 que levou para outra dimensão
centena de milhares de homens e mulheres e da qual me livrei, bem como todos os
familiares, com exceção do marido de uma prima irmã minha. O Covid me visitou, mas muito fraco, apesar que eu atribuo a
ele minha perda parcial da audição do ouvido direito. Iniciei esse famigerado ano (e depois explico por que considero
famigerado) no hospital, fruto de uma bactéria hospitalar que me pegou ao fazer
uma cirurgia simples de hérnia inguinal. Quase bati as botas, estive na UTI por
oito dias! Considero 2022 famigerado por que vivenciei <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>acontecimentos fora da curva: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>primeiro a eleição para presidente da
república de um ex-presidiário, condenado em três instancias jurídicas e
absolvido por uma “canetada” de um Juiz do Supremo Tribunal Federal, sob os
olhos complacentes do Senado Federal, quem de direito deveria ter coibido tal ação
– esse evento ainda será narrado pelos historiadores, no devido tempo; segundo,
o rompimento de relações com o meu primogênito por divergências, não
ideológicas, nem religiosas, pois criei os meus dois filhos com plena liberdade
de escolha, embora lhes tenha ensinado as principais virtudes do caráter de um
homem, entre eles o respeito aos outros e, principalmente aos pais e mais
velhos. Levando em conta esses ensinamentos, enviava via WhatsApp para ele
alguns folders ou vídeos esclarecendo qual o melhor caminho para as eleições,
mesmo sabedor que ele era simpatizante do partido dos trabalhadores. Pois, ele teve petulância de solicitar a seu pai
que não lhe enviasse para o seu WhatsApp esse tipo de conteúdo. Retruquei
dizendo que respeitava suas convicções, mas que não admitia que ele votasse num
ladrão e corrupto, que não foram esses valores que lhe tinha ensinado. Sua
resposta, ao invés de conciliadora, foi a de impropérios contra o outro candidato
ao qual eu preferia. Não havia, no momento, outra decisão a não ser bloquear o
e-mail dele e foi o que fiz. Pois, ainda vivi o suficiente para presenciar
acontecimentos tão estranhos e imprevisíveis e que me afetariam tão
proximamente. Com certeza, a compreensão que me passa a minha filosofia de
vida, me faz aceitar serenamente esses acontecimentos, significa que eu sou
merecedor deles e servirão para o meu aprimoramento. Somos todos irmãos e Deus
nos dá as mesmas oportunidades de evolução, uns andam mais rápidos outros mais
lentos e, acho que me encontro entre os últimos, pois estou nessa dimensão ainda.
Algumas tarefas inconclusas, por certo, necessitam desse adicional de tempo que
me é dado. Hoje ouvi algo interessante: existem muitos dias a serem vividos,
mas só um para morrer! Vou aproveitar bem os que me restam, principalmente para
perdoar. Sentimento extremamente difícil de concretizar, pois o orgulho, a
prepotência, a ira são atrozes adversários. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">Do alto desses
meus 82 anos que me dão muita experiência de vida eu vejo que a sociedade
brasileira tem muito a evoluir para aceitar serenamente o contraditório. Os
homens que lideram o país têm pouca habilidade para compreender o seu papel.
Criaram uma Constituição, mas não a respeitam e, principalmente os ministros do
Supremo Tribunal Federal – a história demonstrará. A sociedade está numa
perigosa encruzilhada: se divide entre um regime socialista, que não deu certo
em lugar nenhum do mundo relativo às liberdades e um regime que está
engatinhando entre a extrema direita e o centro. O primeiro deturpado, aqui no Brasil, mais ainda pela corrupção, causa
da grande maioria dos males sociais. Quem conhece a história do Brasil pode
traçar um paralelo com outros importantes e trágicos acontecimentos envolvendo
o mandatário do país. Os perdedores dificilmente se conformam com a derrota e
ficam atazanando o eleito no período do seu governo. Lembram Getúlio, que se
suicidou, lembram Jânio Quadros que renunciou? Ainda estamos vivendo essa
incompreensão na nossa própria pele, vejam o que fizeram com o Bolsonaro,
deram-lhe uma facada quase mortal e depois o sistema o encurralou a ponto de
não conseguir se reeleger, e quase não governar. Essa é a mentalidade torpe de
brasileiros que colocam o poder e por consequência seus ganhos pessoais acima dos
valores pátrios. E o que é pior interferem na educação dos jovens e crianças tornando
as escolas um antro de ensinamento de ideologias, antes de um ensino de
conteúdos, sob o argumento falso de que a escola tem de educar ao invés de
ensinar. Educação é com os pais e assim mesmo ocorrem cisões ao invés de
convergências, como no meu caso.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">Temos muito
que aprender. É preciso gerar conhecimento. É preciso constante vigília e muita atenção nos sinais
para que se possa, em conjunto, principalmente, na família, bem maior da
sociedade, construir valores perenes para o bem. Quem não quiser seguir por
esse caminho do bem, que siga sua estrada, haverá outras chances, se não nesta,
em outras vidas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">Por hoje e só pessoal!</p><br /></div>Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-32842572315920556002020-04-23T15:18:00.002-03:002021-03-02T17:38:51.597-03:00 "Marido Indignado"<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-tab-count: 3;"> </span>“MARIDO
INDIGNADO!”</div><div class="MsoNormal">Corre o ano de 2020 - ano da pandemia do "Corona vírus".</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sou marido de uma professora da
rede estadual de ensino, regente de classe do ensino fundamental. Hoje ela
chegou ao auge de seu estresse físico e mental com crise incontida de choro,
quase ao colapso cardíaco. Causa: excessiva exigência do sistema educacional
gaúcho em função do corona vírus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vejamos o que acontece: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em função do Corona vírus houve a
determinação da Secretaria de Educação para que as aulas fossem ministradas via
EAD. Mudança radical de um sistema analógico - aulas presenciais, para um
sistema digital – aulas não presenciais, utilizando as tecnologias disponíveis.
Acontece que nem todas as famílias estão preparadas para essa mudança, pois os
estudantes precisam de celulares e/ou computadores para execução de suas
tarefas. Os professores, não habituados, ao uso constante dessas novas
tecnologias desenvolvem um desgaste físico e mental enorme para desempenar suas
novas funções de professor EAD. No caso de minha esposa, os seus alunos, a
maioria deles, não dispõem de computador, o que acarretou enviar as aulas via
“WhatsApp”, plataforma não adequada para esse tipo de uso. Os alunos deveriam,
portanto, dispor de um celular, o que também se tornou um motivo a mais de
estresse para os pais que não conseguem fornecer mais um celular para o seu
filho ou filhos. O drama familiar aumentou à medida que nem todos os pais estão
em casa o dia todo e precisam, pois, auxiliar seus filhos após um dia estafante
de trabalho. É possível imaginar muitas outras situações familiares similares
que geram inúmeras condições estressantes, compartilhadas pelos professores. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Acresce a essas dificuldades a
exigência da Secretaria de Educação de que os professores, concomitantemente,
com o novo sistema de educação descrito acima, realizem cursos de atualização
“on line”, bem como contribuições na elaboração do “Currículo Referência da
Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul -<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Ensino Fundamental e Médio”, também, lógico, via “on ljne”. Novos
desgastes físicos e emocionais por parte dos professores, pois haja tempo e
condições para ler um “catatal” de referenciais teóricos, alguns ou muitos com
mais de 500 páginas, tudo com prazos especificados e utilizando um sistema
informático instável e com muitos “Bugs”. Para entender, mais ou menos, o que
significa essa contribuição na elaboração do currículo, uma professora regente
de classe, como é o caso de minha esposa, deve contribuir em cada disciplina da
classe que rege, isto significa refazer todo o referencial do currículo em
forma de um plano, aos moldes do Referencial Curricular Gaúcho. Isto é,
praticamente, repetir o que foi feito por uma equipe inteira, nesse
referencial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Minha esposa troca ideias e
ânsias com suas colegas e, pasmem todas elas estão em estado de estresse
lamentável, algumas com psiquiatra, outras utilizando remédios para dormir e
para os nervos, mesmo assim, chegam ao estado que minha esposa chegou. Suas
colegas, lhe ligam chorando, relatando os fatos de estresse familiar e pedindo
ajuda para realizarem suas tarefas. Minha esposa tem a mim para ajudar, pois
sou aposentado, e tenho tempo para auxiliá-la, mas me escapam conhecimentos
referentes e também tenho que pesquisar e estudar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Além de tudo isso, num momento,
de quarentena, têm os professores conviver com achatamentos salariais propostos
por leis estaduais, com perdas de, por exemplo, auxílio de difícil acesso e,
por estarem em casa, perdem os auxílios de transporte. Nem, falemos, dos
atrasos nos pagamentos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Existem muito mais coisas dignas
de serem incluídas aqui, mas já me alonguei demais.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sou um marido indignado com a
política educacional, com a falta de humanidade, de fraternidade, de
espiritualidade, daqueles que formulam essas políticas e covardemente massacram
a classe dos professores e, não tem a mínima coragem de elaborarem uma política
de Estado e não de Governo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-89181822714890828792019-01-20T01:19:00.000-02:002019-01-20T01:19:41.475-02:00MANA JUSSA<div style="text-align: justify;">
Dia 12 de janeiro de 2019 desencarnou a minha irmã Jussa, o nome carinhoso como tratávamos a mana Helena Jussara Fernandes Habkost que depois de casada passou a adotar o sobrenome Ruschel de seu marido Nestor, por ocasião de seu casamento em 25/07/1970. Jussa nasceu em 10/10/1946, na cidade de Itapiranga, Santa catarina, às margens do Rio Uruguai, tinha 72 anos e três meses e dois dias, morava no Balneário Camboriu/SC, onde foi cremada. Deixou os filhos Daniel e Andrey.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na hierarquia dos filhos de Walter e Gertrudes era e sexta, dos nove filhos do casal.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi a única que traçou seu próprio caminho, diferenciando-se de todas as irmãs e irmão que seguiram para Porto Alegre com acolhimento dos seus tios Ary e Cacilda Cesar para estudarem.Uma exitosa vida que a meu ver ainda poderia se estender por vários anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por força do afastamento geográfico e circunstâncias da vida, pude conviver pouco, presencialmente, com a mana Jussa, mas os pontos de tangência de nossos encontros foram sempre afáveis e acolhedores de parte dela, por isso lhe sou imensamente grato.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sete dias se passaram desde que ela partiu e eu tenho pedido aos espíritos de luz que a iluminem nessa nova caminhada, que tenha serenidade, coragem e discernimento para enfrentar essa sua nova dimensão.Há sempre luz disponível para quem distribui luz aqui na Terra e a mana Jussa foi um espírito de luz, por essa razão tenho certeza que Jesus lhe estenderá o seu manto de amor e paz.</div>
<div style="text-align: justify;">
A mana Jussa habitará para sempre os nossos corações.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela foi na frente, para com sua bondade, preparar o ambiente para nossa chegada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Até breve, mana Jussa.</div>
Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-12604105745621661242018-12-02T17:19:00.001-02:002018-12-04T10:26:47.496-02:00<w:sdt docpart="A9653C17CDDA47EAB453DFEF2026F542" id="89512082" storeitemid="X_2403643C-347D-4D96-9C32-E3C88A919F48" text="t" title="Título da Postagem" xpath="/ns0:BlogPostInfo/ns0:PostTitle">
</w:sdt><br />
<div class="Publishwithline">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Dinheiro não traz felicidade!</span><w:sdtpr></w:sdtpr></div>
<div style="border-bottom: solid #4F81BD 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-themecolor: accent1; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 2.0pt 0cm;">
<div class="underline">
<br /></div>
</div>
<div class="PadderBetweenControlandBody">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Esta afirmação é um adágio popular bastante antigo. Machado
de Assis assim se expressou: “ Dinheiro
não traz felicidade – para quem não sabe o que fazer com ele.” Arthur
Schopenhauer afirmou “ O dinheiro é uma felicidade humana abstrata; por isso
aquele que não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se
completamente a ele.” Já Millor Fernandes : “O dinheiro não dá felicidade. Mas
paga tudo o que ela gasta.” Divaldo Pereira Franco afirma: “ A felicidade
independe do dinheiro, do casamento ou emprego. A felicidade é o estado interior
que nós logramos pela consciência tranquila, pelo caráter.”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Pensei em escrever sobre esse tema, hoje. Antes, porém,
resolvi olhar o Google, não tive surpresa, aí estão alguns pensadores com suas ideias
sobre esse assunto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Droga, é difícil achar um tema que já não tenha sido
explorado e que não esteja no tio Google. Mas, mesmo assim, vamos lá.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Claro, preciso dizer o que é felicidade, no meu entender.
Num estudo que fiz há bastante tempo e que, em breve, estará aqui publicado
conceituei assim: a felicidade do meu espírito é a ”sabedoria” e a felicidade
do meu corpo é a “saúde”. Não vou, agora, desenvolver esses conceitos e de como
e para que os conceituei, pois isto tudo, chacoalha bastante. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Eu considero a ideia de que dinheiro não traz felicidade
dentro de sua dimensão própria, isto é, tanto humana quanto espiritual. Na
dimensão humana, o que ocorre é uma grande confusão. Como eu posso dar saúde
para o meu corpo sem dinheiro? Ou o saber, não custa dinheiro? A confusão
começa quando da necessidade ou conforto passamos para o terreno da ambição
desmedida, o querer mais e mais, a todo preço.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Então, dinheiro traz felicidade sim! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É o sangue da humanidade. Puxa, amei aquele
cachorrinho, eu o quero para mim! Opa, terreno das emoções, do espírito!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Gosto imensamente das ideias de Dale Carnegie, preciso
comprar os seus livros – dinheiro, ei-lo permeando o meu desejo. A minha
felicidade pontual.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Então, eu quero desmistificar esse adágio e dizer que,
muitas vezes, uma frase tranca ou bitola as ações individuais e até sociais quando
toma conta do imaginário do povo. É como se a estagnação fosse confortável.
Ora, eu não consigo tal coisa, então, está bem, ninguém pode reclamar de mim por
isso. E, como importa, a opinião dos outros! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Com dinheiro eu me alimento, me visto, me desloco, ajudo,
compartilho o que me sobra, viajo, estudo, me aperfeiçoo, enfeito o meu corpo
que reflete meu estado de espírito, dou presentes, compro minha casa, meu
automóvel, vou ao médico, compro remédios, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>compro livros,meu Deus, compro quase tudo! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E, na verdade, muitos compram até a
consciência de outrem, pasmem! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Nossos, pensadores, que acima citei, para introduzir esta crônica,
sabem muito bem o recado que nos querem dar!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Eu acredito que, sabendo balancear as coisas, não deixando a
balança pender para a densidade do orgulho, da soberba, do individualismo,
contrabalançando com a solidariedade e o amor, o veículo material da posse- o
dinheiro- é benéfico para nós, e devemos cuidar dele muito bem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-40689435208225112422018-11-27T16:38:00.001-02:002018-11-27T16:38:16.144-02:00TEEI 68 Confraternização 2018 Cassino Médio 1<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/TYoJQMLdNus" width="480"></iframe>Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-410246923636187122018-11-20T18:17:00.001-02:002018-11-20T18:17:59.189-02:00<div style="text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Confraternização de <span style="color: red;">50</span> anos de formatura em Engenharia Industrial </span></u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os formandos da antiga Escola de Engenharia Industrial da Cidade de Rio Grande, entre os quais me insiro, realizamos uma confraternização para comemorarmos os 50 anos de formatura. Nos formamos em 1968. Esse encontro foi comemorado com um almoço no Hotel Lira Steak House,localizado na praia do Cassino, no dia 16/11/2018.</div>
<div style="text-align: justify;">
Saímos de Novo Hamburgo, Helenita foi junto, dia 15/11, feriado, fizemos uma ótima viagem e chegamos no início da tarde à Cassino. Após o check in fomos descarregar o carro. Como havia sol, resolvemos ir à praia. Cassino estava repleta de carros e gente. Não tomamos banho, só curtimos o sol.</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia seguinte fomos encontrar os velhos colegas de formatura, a grande maioria estava lá, apenas alguns poucos, por motivos particulares não compareceram. Foi uma emoção muito grande abraçar um por um. Eu tinha sugerido para usarmos crachá para facilitar o reconhecimento e foi realmente necessário para alguns que não víamos há pelo menos 40 anos.Em conversas pudemos recordar fatos que marcaram nossas presenças durante o curso. Retiramos da memória várias vivências muito particulares, com alguns, com outros mais além, mas todos se sentiram guris novamente, cada qual ansioso por expor uma peculiaridade que o tocava. E o dia se esvaiu rapidamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fiquei na mesa com um colega que morou comigo no quarto da casa do estudante, o João Carlos Niemayer, que considero um amigo mesmo, Com ele a convivência foi muito interessante, nos tempos de escola, pois trocávamos muitas ideias, principalmente, sobre espiritualidade. Além disso, trabalhamos junto no Centro de Pesquisas Oceanográficas de Rio Grande e assistimos o lançamento dos foguetes pela NASA, por ocasião do eclipse solar, na praia do Cassino.Ficamos no mesmo hotel Atlântico,e saímos à noite para jantar, juntamente com Helenita, a irmã dele, o irmão e a cunhada.No domingo, ao deixarmos o hotel, fomos juntos a Rio Grande visitar o novo Museu da cidade, onde nos despedimos, com promessas de reencontros. Niemayer, mora, hoje, em Salvador, Bahia, para onde me convidou para ir....quem sabe!!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de partir de Rio Grande estive na antiga Escola de Engenharia, hoje transformada em centro tecnológico, tirei várias fotos e me emocionei bastante, pois estar 50 anos depois num lugar tão significativo é algo indescritível. Visitei depois a rua Gomes Freire, onde fui morar quando me casei e onde nasceu o meu filho mais velho, Júnior. Mais emoção...Por fim fomos conhecer, Helenita sempre junto, o novo campus da Universidade Federal, onde está, hoje, incorporada a antiga Escola de Engenharia, na qual me formei.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com os colegas combinei para organizarmos um Power Point do encontro com as informações mais relevantes que possibilitem retratar nossa vida pregressa de estudante, de trabalho posterior e também referências as nossas famílias.Tenho certeza que deixaremos um belo trabalho para apreciação e servir de exemplo para netos e bisnetos, pois temos grande orgulho de tudo o que realizamos nessa trajetória.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para marcar minha presença e fazer um agrado para meus queridos colegas entreguei para todos um exemplar do livro que escrevi - "UM RIO ENTRE NÓS".como recordação do encontro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu desejava trazer um boné de lembrança da praia do Cassino, mas não encontrei. Acabei comprando uma bela cuia e bomba, onde pedi que fosse escrito "Praia do Cassino - 2018". Estava mesmo precisando de um conjunto novo para tomar chimarrão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para não pararmos, na estrada para o almoço, comprei um frango assado que comemos durante a viagem, estava uma delícia. Sobremessa, ah! essa foi ideia da Helenita - cacau 75 % da Cacau Show!</div>
<div style="text-align: justify;">
Segue a foto dos engenheiros que compareceram:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih2Tqek1dOohImo6CauZ4_k_N4NCZXieQiLLA8HJhyOubRaL36G6smdf_8ADZ9IIUuwUA2-r4j780pZUDw9Mux8MGMrfZ2kZhZoz7OZ1mUbbYLzMfhactCmm0sZu7676np0SoquQ/s1600/IMG_20181117_144206.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih2Tqek1dOohImo6CauZ4_k_N4NCZXieQiLLA8HJhyOubRaL36G6smdf_8ADZ9IIUuwUA2-r4j780pZUDw9Mux8MGMrfZ2kZhZoz7OZ1mUbbYLzMfhactCmm0sZu7676np0SoquQ/s320/IMG_20181117_144206.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-38762927666904480612018-10-29T11:21:00.003-03:002021-03-02T18:00:18.564-03:00APÓS ELEIÇÃO DE BOLSONARO PARA PRESIDENTE DO BRASIL<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Jair Bolsonaro foi eleito, no dia 28/10/2018, com 55,13 % dos votos dos brasileiros para governar o país de 2019 a 2022.</div>
<div style="text-align: justify;">
Teve o meu voto no segundo turno da votação, já que no primeiro turno votei no candidato do partido Novo, João Amoêdo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta eleição, fiz uma análise profunda dos candidatos e optei pelo João Amoêdo, cujo partido - NOVO - representa novas ideias, a mais interessante e inovadora de que não usaria dinheiro público em campanha e que seria um partido sustentado pelos militantes, além, é claro de um ideário liberal que se contrapõe a ideias já ultrapassadas no mundo e, que no Brasil, só trouxeram atraso. Filiei-me ao partido para ajudar e compareci a dois almoços com os candidatos no restaurante da FENAC, em Novo Hamburgo, onde tive oportunidade de fazer "selfies"(palavra já incorporada à linguagem popular brasileira, ver wikipédia) com João Amoêdo, Marcel van Hatten, este eleito a deputado federal com expressiva votação. Senti, nessa ocasião, a sede de mudança em muitas pessoas que lá compareceram, principalmente jovens. O partido Novo não obteve sucesso na eleição de Amoêdo, mas elegeu oito deputados federais no país e fez o governador de Minas Gerais, uma performance alentadora para um partido que não possuía representação política, nem tempo de televisão para realizar a sua propaganda e se tornar conhecido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em consequência, aprendi que existe uma alternativa paralela aos canais normais de comunicação, já envelhecidos e paquidermes: as redes sociais. Whats app, Facebook, YouTube, entre outros, que dinâmicos e modernos, nos proporcionam vantagens de interação e aprendizagem incríveis. Alias, foram elas, as redes sociais, que alavancaram a performance de Jair Bolsonaro e muitos dos senadores e deputados eleitos e, me encorajaram a criar o meu próprio canal o qual está em estruturação. Quero deixar para a posteridade alguma coisa referente às minhas ideias e pensamentos, preferencias musicais, emoções, que possam ser referencia para dizerem, talvez, "ele era mais ou menos assim". Já está aqui o meu blog, dele podem ir para o meu Pbwork, onde encontrarão minhas poesias, contos, crônicas e a genealogia da família "Habekost" (com ¨e¨ para manter a grafia original alemã). </div>
<div style="text-align: justify;">
Pela primeira vez, tive a felicidade de assistir, um presidente eleito colocar Deus à frente de tudo e todos, realizando uma oração de agradecimento a Deus, aliás o seu lema de campanha foi: " Brasil acima de tudo e Deus acima de todos". Essa oração foi realizada em frente às câmaras de televisão e outros meios de comunicação, de mãos dadas com sua esposa e correligionários .Eu disse até em comentário no Facebook: "è um prenúncio do -Brasil Pátria do Evangelho- preconizado pelo espiritismo do Brasil. E, realmente, precisamos muito do evangelho. Há muito ódio na sociedade brasileira e, cada segmento, advoga para si o direito de dizer que é o outro que dissemina o ódio. Cada um olhando para o seu próprio umbigo e, quem olha para o seu próprio umbigo é um "idiota".</div>
<div style="text-align: justify;">
Há muita esperança de que Bolsonaro possa realmente fazer uma transformação profunda na maneira de governar e que isso se reverta em reais benefícios para o povo. Desejo a ele e seus assessores que façam um bom governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estarei a postos para cobrar a coerência preconizada na campanha e na luta para levar o partido Novo ao governo na próxima legislatura, se estiver ainda por aqui.</div>
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<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-52086720169671897652017-01-31T15:26:00.000-02:002017-01-31T15:43:58.593-02:00A Vida Não É Um Conto de Fadas<h4 style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Eis um texto escrito por alunas do 5º ano da Escola Maria das Neves Petry, Professora Helenita <span style="font-size: 12.8px;">Leal Habkost: </span></span></h4>
<h4 style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> " A vida não é um conto de fadas<br />Olha, você acha que a sua vida é sofrida.<br />Que um dia um príncipe vai chegar e te salvar das mãos da madrasta má e que depois vocês vão ir até o castelo E irão viver felizes para sempre, você está enganado. Mas não fique triste, pelo contrário! Fique feliz! Porque você ganhou o poder de ter sua vida em suas mãos.<br />Não perca esse tempo com coisas ou pessoas.<br />Use seu tempo escrevendo a sua história! Como assim escrever minha história? A sua vida é ou pode virar um conto de fadas.<br />Isto é só questão de você querer.<br />Não vá atrás do que as pessoas dizem.<br />Crie a sua história! Vire você o escritor da sua vida; CHORE, RIA, CANTE E SOFRA! Viva a sua própria aventura.<br />Faça suas próprias descobertas e encare as consequências.<br />Não faça da sua vida um resumo.<br />Talvez não sobre tempo para passa-lá a limpo. Pense bem e seja feliz.<br />Autora: Giulianna Marques<br />Colaboradora: Bianca Gonçalves"</span></h4>
<h4 style="background-color: white; color: #222222; font-size: 12.8px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br />Mantive o texto intacto.<br />Estou publicando em meu blog porque o conteúdo me trouxe muitas reflexões e, também, render munha homenagem a elas.<br />Sabendo do contexto de vida e do contexto escolar em que estão inseridas, o texto, é como urze que desabrocha no rochedo.<br />"Vire o escritor de sua vida": frase madura e precursora de um determinismo consolador.<br />É talento puro que se perde na lama das incompreensões e de uma estrutura escolar superada.<br />Mas, apesar de tudo, elas vão desabrochar. Deus não dá o fardo acima de nossas forças.</span></h4>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-62101751728627513512016-11-08T12:31:00.000-02:002016-11-08T12:31:20.329-02:00A Casa de Orates Brasiliense e o seu Apocalipse(Uma crônica dos tempos futuros...como se eu pudesse homenagear Machado de Assis! E por que não?)<br />
<br />
I – A genealogia de Simão Bacamarte Neto<br />
<br />
Contam as crônicas escritas em jornais e revistas, que lá pelos idos de 2016, em Brasília, capital do Brasil, o governo era exercido por três poderes: um era o Poder Executivo, outro o Legislativo, e um outro que, estranhamente, os seus componentes eram escolhidos pelo primeiro poder, - a Suprema Corte. Funcionavam esses poderes em respectivos prédios que foram construídos relativamente próximos um do outro, segundo o projeto de um famoso arquiteto brasileiro, amante do comunismo, Oscar Niemayer..<br />
Nesses lugares, hoje, só existem buracos, pois os três poderes foram totalmente destruídos por meteoritos, neste ano de 2016, como relatam as crônicas. Descrevem, elas, as crônicas, que esses poderes eram independentes um do outro. Mas, com o tempo, a roubalheira era tanta que os poderes de independentes ficaram dependentes, cristalizando-se uma enorme confusão. Ninguém mais se entendia até que acharam interessante caçar o mandato do executivo que, aliás, era exercido por uma mulher- Dona Moreia.<br />
Naquele tempo, os três poderes estavam localizados em três prédios diferentes, como foi dito acima. O Legislativo era exercido em dois prédios cujas construções assemelhavam-se a uma “concha”, uma virada para cima, a outra virada para baixo (Lê-se, em pé de página, de muitas crônicas, que os humoristas associavam essas construções a penicos, um virado para cima e outro virado com a boca para baixo). Os outros poderes ficavam em prédios, não muito longe um do outro, E essa junção de prédios constituíam a Praça dos Três Poderes.<br />
Pois, segundo destacam as narrativas, foi no prédio de concha virada para baixo onde se instalou o Dr. Simão Bacamarte Neto.<br />
O Dr. Simão Bacamarte Neto, como está a indicar o nome, era neto do saudoso e justiceiro médico da vila de Itaguaí- “filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas”, como foi tão magistralmente contado por Machado de Assis em sua crônica “O Alienista”, exaltado nos anais históricos da vila de Itaguaí.<br />
As crônicas contam também que quando o Dr. Simão Bacamarte Neto se instalou em Itaguaí ocorreu um reboliço total na população. Sabe-se que isso ocorreu eis que, para todos, o Dr. Simão Bacamarte, o avô, em tempos idos, médico da vila de Itaguaí e, conhecido como o alienista, fundador da Casa Verde, a famosa casa de orates da cidade de Itaguaí, tinha se casado, nessa vila, com a viúva, Dona Evarista, e que, apesar, de todos os esforços científicos, ela não deu filhos a seu marido doutor.- é a crônica de Machado de Assis que assim conta. Então como explicar a existência do neto?. O fato era notícia por todos os cantos da vila e arredores. Muitos foram realizar pesquisas na biblioteca pública, outros acorreram à Câmara Legislativa, outros ao hospital, além dos que, em rodas de bares, tentavam reconstituir a história de vida do alienista famoso. Houve quem procurasse antigos moradores ou parentes deles no afã de entender como o Dr. Bacamarte tinha um neto.<br />
Por fim, como havia muito desencontro nas informações e, para preservar os bons costumes da sociedade, como dizia o prefeito, foi aprovado uma comissão na câmara de vereadores para elucidar o caso. A comissão se instalou e começaram os debates para escolha do presidente e do relator que foram escolhidos depois de uma semana de debates. Resolvidas as querelas, convocaram o Dr. Simão Bacamarte Neto para, dentro de quinze dias vir dar explicações.<br />
Chegado o grande dia, a praça defronte à câmara de vereadores estava apinhada de gente, habitantes de Itaguaí e dos arraiais próximos, Tvs e jornais do país e até do estrangeiro compareceram. Dentro da casa legislativa não havia um só recanto que não estivesse alguém metido, corredores tomados, sem trânsito possível. O ar condicionado não dava conta e todos suavam e a respiração já era difícil. Aberta a seção, o presidente passou a palavra ao relator. Este após o uso da palavra e salientar o árduo trabalho, agradeceu à sua mãezinha, que está no céu, a inspiração recebida e, por não ter família, ressaltou a paciência do seu cachorro por não ter comido nesses dias em que preparou o relatório, sem latir. Por fim, Leu o seu relatório que conclui : “ ... Não consegui encontrar provas para garantir que o Sr. aqui presente, que se diz neto do nosso grande, inesquecível benfeitor, grande cientista, Dr. Simão Bacamarte, conhecido como o alienista o qual salvou a cidade de Itaguaí de todos os loucos, seja realmente seu neto...”<br />
As crônicas resumem a explicação do Neto que foi dada à câmara naquele dia:<br />
“Bem, como sabem todos da vila de Itaguaí, meu avô retornou ao Brasil, vindo de Portugal, com trinta e quatro anos. Meteu-se, então, em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma à sua profissão de médico. E aqui desempenhou a sua profissão e aqui viveu até morrer Como é do conhecimento de todos, tornou-se o inesquecível alienista. Porém, o que os senhores não sabem e que foi o grande segredo de meu avô, é que ele nos tempos de estudante relacionou-se com uma moça, em Lisboa, e com ela teve um filho, o meu pai. Este filho foi registrado com o nome de Simão Bacamarte Filho. Meu avô, talvez, esse seu único e grande pecado, não quis trazer a moça e seu filho para o Brasil e nunca mais esses souberam dele. Meu pai casou e teve uma filha mulher que morreu, coitada, e eu. Meu pai, para homenagear meu avô fujão, me batizou com o nome de Simão Bacamarte Neto. Eu, curioso, é que descobri depois de adulto onde se encontrava o meu avô.<br />
Este é um verdadeiro resumo da história de minha vida.”<br />
<br />
E assim fica elucidada a genealogia de Simão Bacamarte Neto, protagonista desta crônica.<br />
<br />
<br />
II – Ida de Simão Bacamarte Neto para Brasília.<br />
<br />
E o Neto nasceu com o obsessão do avó, desde pequeno já andava caçando vaga-lumes e justificando que eles eram totalmente dementes por andarem com luzes na barriga. Seu pai vendo os pendores do filho o mandou para a Alemanha onde havia uma excelente escola de médicos. Vindo para o Brasil depois de formado, foi para a vila de Itaguaí onde trabalhou para resgatar a memória do avô, recriando a casa de orates – A Casa Verde, a qual renomeou para Casa Verde e Amarela. E aí trabalhou por longos anos, internando centenas de pessoas desvairadas e outras não muito, causando muita polêmica nos meios médicos e, também, na vila de Itaguaí.<br />
. O Dr. Simão Bacamarte Neto estava sempre atento em busca de novos clientes para a casa Verde e Amarela. Eis que, acompanhando o desenrolar do julgamento do “impeachment” da presidente da república, na Câmara Legislativa, ficou extasiado com a quantidade de clientes que poderia trazer para a Casa Verde Amarela de Itaguaí. Do alto de sua experiência chegou à conclusão que ” só ele, como um grande psiquiatra, conhecedor profundo das mentes humanas, poderia contribuir para salvar o país dos mentecaptos que estavam a solta e que infestavam aquela cidade”.<br />
Para concretizar o seu intento pensou num plano diabólico. Relatam as crônicas que encomendou, muito secretamente, para uma costureira do interior de Itaguaí, uma vestimenta que imitava um colete com explosivos E, indo para Brasília, na calada da noite, se instalou no prédio de concha virado para baixo, ou seja num dos prédios do Poder Legislativo, não sem antes se ter preparado devidamente para os seus intentos.. Fechou todas as portas, trancou-as por dentro com o que estava à sua disposição e, pela manhã, ninguém entrava mais.<br />
Ao ser contestado pela polícia disse que tinha explosivos e que poria o prédio abaixo se não lhe atendessem.<br />
<br />
III – De como surgiu uma casa de orates em Brasília<br />
<br />
No dia imediato em que o Dr. assenhorou-se do prédio iniciaram as negociações. Brasília parou. Nas ruas, nos cafés, nos hotéis, nas casas, era um assunto só. As televisões do mundo inteiro se instalaram, fazendo da Praça do Três Poderes o seu quartel. As televisões brasileiras suspenderam até as novelas e a transmissão de partidas de futebol, muito em voga, na época, obrigando o povo em geral a acompanhar os acontecimentos protagonizados pelo Dr. Simão Bacamarte Neto. De todas as cidades brasileiras afluíam curiosos. Barracas e mais barracas foram armadas na esplanada dos ministérios, local projetado para ocasiões de eventos importantes pelo visionário arquiteto Oscar Niemeyer, projetista de Brasília que, como já dissemos, era comunista. Via-se um mar de barracas coloridas, azuis, amarelas, vermelhas, brancas, enfim de todas as cores. Todos respiravam o Dr. Simão Bacamarte Neto. Uns diziam que era um louco varrido, pois o seu avô o fora. Outros diziam que ele era um homem decepcionado que ficou desvairado com a crise econômica do país. Outros ainda que era um terrorista. E aí as mais variadas teses se desenvolveram por entre a multidão e os meios de comunicação. Os Estados Unidos ofereceram ajuda para o Brasil, considerando que aqui se poderia instalar um núcleo de profunda cisão americana. Os russos pediram cautela. Evo Morales, então presidente da Bolívia, ofereceu uma tonelada de folhas de coca para que fizessem chá a fim de acalmar os ânimos. E por aí iam as ofertas.<br />
No meio da multidão circulava uma figura estranha, um ser barbudo, alquebrado, cabelos brancos como a neve, com vestimenta de Jesus Cristo a apregoar o apocalipse, cujo apelido já tinha sido sacramentado entre a multidão acampada no imenso gramado defronte aos Três Poderes – João do Apocalipse.<br />
O Dr. Simão Bacamarte Neto na sua primeira intervenção mandou um manifesto para ser lido pelos meios de comunicação e dizia o seguinte:<br />
“Meu querido avô, Dr.Simão Bacamarte, ilustre médico da vila de Itaguaí, foi tremendamente incompreendido e injustiçado pela oposição, Não conseguiram entender o alcance de suas experiências científicas com os alienados daquela importante e histórica vila, pois ele dizia com a convicção que Deus lhe deu: ”O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhes os casos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal. Esse é o mistério do meu coração. Creio que com isso presto um bom serviço à humanidade”. Faço das palavras do meu amado avô as minhas, portanto aqui nesta casa, onde me encontro, farei o que ele faria ..<br />
Aí vai o meu primeiro pedido: Dentro de 48 h quero que me entreguem o ex-presidente Polvo,”<br />
As crônicas contam que esse pedido foi considerado muito louco, um assombro. Os meios de comunicação foram ao êxtase, o povo não compreendia onde queria chegar o ilustre médico. As autoridades ficaram atônitas, tentaram dissuadir o Dr., mas ele estava inflexível - “Expludo tudo”. Enfim consultaram Polvo, que depois de muita negociação, concordou em se entregar. Com esse primeiro inquilino começou a existir uma casa de orates em Brasília, nome que se consagrou em função das idéias do Dr. Simão Bacamarte Neto, já que a mídia iniciou a fazer a analogia entre esta casa e a casa Verde Amarela da vila de Itaguaí, construída, pelo Neto e para abrigar alienados e outros não muito, como constataram, mais tarde, os médicos da vila de Itaguaí, comissionados para darem um veredito sobre a sanidade dos considerados doentes..<br />
As autoridades, após a concordância de Polvo, iniciaram negociações para o seu translado e entrada no “penico” virado de boca para baixo, como dizia a plebe humorística.<br />
Prevendo possíveis tumultos protagonizados pelo povo, uns contrários e outros favoráveis a Polvo, discutiam qual a melhor solução. Optaram por introduzi-lo na calada da noite e disfarçado. A estratégia deu certo e o ex-presidente Polvo foi introduzido na casa, sem confusão. E um comunicado foi feito pelas autoridades no dia seguinte. O fato repercutiu com tremenda expectativa entre todos. Aguardava-se com enorme ansiedade um pronunciamento do Dr.,<br />
. O alienista Neto justificou o seu ato dizendo que nunca antes na história desse pais, um presidente havia inventado dar “bolsa de dinheiro” para família de ladrão condenado. Isso foi demais para a sua mente. Ele acabou, devido ao clamor popular, por emitir um comunicado escrito para justificar as suas decisões de trazer para dentro da “concha” o grande personagem público No comunicado afirmava: “ Povo de Brasília, comunico que o ex-presidente Polvo está bem. Encontra-se, nesse momento, tomando o café da manhã. Não há motivo para se preocuparem. É justo dizer que já iniciei os meus estudos sobre as causas de seus transtornos mentais. É uma mente bem distinta e terei muito trabalho. Um trabalho científico bem pesquisado sobre a demência humana, documentado em minhas publicações, as quais são do conhecimento da conceituada classe médica do Brasil e do mundo”<br />
O comunicado caiu como uma bomba. Então o Dr. Simão Bacamarte Neto estava a fazer estudos sobre as mentes, aqui em Brasília? Bem, sabiam, principalmente, a classe médica que ele havia feito doutorado, na Alemanha, sobre distúrbios mentais, inclusive pesquisando em arquivos da segunda guerra, verificando experiências realizadas pelos médicos alemães que utilizavam seres humanos como cobaias. E isto começou a preocupar o Conselho Nacional de Medicina, resultando num veemente protesto do Conselho junto às autoridades. Exigiam providências urgentes. No documento anexaram inúmeros artigos de autoria Dr. Bacamarte Neto, publicado em revistas conceituadas,. versando sobre a insanidade da mente humana. Artigos que ocasionaram muitas críticas nos meios médicos e sociais.<br />
Por outro lado a mídia abria outras hipóteses. Uma delas é que se tratava de um estratagema para livrar o ex-presidente Polvo das garras do Dr. Morro, o magistrado algoz dos corruptos, que estava a prender todo o mundo da elite empresarial e política do país.<br />
A situação estava em compasso de espera. O país estava paralisado. Em Brasília, capital da república, nada andava, tudo parado, sem governo, sem diretrizes, sem nada. O Dr. Bacamarte era só o assunto. Passou-se uma semana e nada. Por fim na Segunda-feira ouviu-se um alarme tocar provindo da concha virada para baixo. Brasília emudeceu. Não se ouvia um cair de lenço na parte externa da concha, nas praças, silêncio. O povo mal respirava, em suma era uma interrogação absurdamente preocupaste. Por fim uma voz roufenha, muito conhecida, se ouviu. Era uma ordem do Dr. Bacamarte, apregoada pelo Sr. Polvo. “Companherada, se acalmem. Em breve sairemos daqui, mas antes é necessário que mandem para cá o presidente da Câmara dos deputados e do Senado, bem como a presidente, Dona Moreia”. Isto deve ocorrer em 24 h.. É isso pessoal.”<br />
No dia seguinte, todos entraram na casa, sob a indignação geral. Quanto mais gente entrava mais difícil se tornava a negociação de libertação<br />
Dentro da casa o Dr, Simão Bacamarte Neto entrevistava ora um, ora outro, à medida que o tempo passava. Trespassava a noite escrevendo suas observações utilizando seus conhecimentos psiquiátricos. Tinha a certeza, agora, que cada um destes seus novos pacientes possuía um tipo característico de demência. E nesse seu entusiasmo quixotesco ia elaborando suas teorias e enchendo folhas e folhas do seu caderno.<br />
Do ex-presidente Polvo, dizia ::<br />
“Mente extremamente versátil que gostava de sentir-se acima das outras. Gostava de usar frases de efeito como: “...nunca antes neste país...” ou de fazer-se de mouco: “...não sei de nada, não ouvi, não vi...”, lembrando os três macaquinhos japoneses. Caso raro, muito raro, anotava ele. Tinha dúvidas se ele seria um Robin Hood moderno ou um Dom Quixote a lutar contra moinhos gigantes.<br />
Dos outros dois pacientes anotara: Um é o protótipo do Ali Babá e o outro do Homem Aranha. A presidente, bem ,não fizera um juízo ainda, mas tinha quase certeza que era um “pau mandado” do ex-presidente, sobretudo não entendera, a sua ação em nomear um comunista como Ministro da Defesa.<br />
Vá entender o Dr, Simão Bacamarte Neto. Mas, ainda podem ser feitos estudos para tentar entendê-lo, já que seu caderno foi salvo dos escombros da hecatombe por ter sido guardado, por ele, mais precisamente numa caixa metálica resistente a altas temperaturas, caixa essa trazida, como lembrança, doada por um médico alemão. Uma relíquia da Segunda Guerra da qual ele não se separava.<br />
- João do Apocalipse! Ressoou do alto-falante.<br />
Ouviu-se, em toda a esplanada um uníssono “Ohhhh...” da população. Imagina, dentre tantas personagens importantes do país, lá vai um João ninguém, um pobre coitado, um doido varrido. Mas, ele subiu e do alto da plataforma, à frente das duas conchas, qual arauto mesmo do Apocalipse, gritou com voz roufenha, no seu megafone: ”Sete igrejas, sete igrejas, sete igrejas!!! A bola de fogo dos céus se aproxima!<br />
Delírio da multidão!<br />
Usando da mesma estratégia, João do Apocalipse foi encarcerado, No fim da semana estavam todos os personagens dentro na casa de orates de Brasília, supervisionada pelo ilustre Dr. Simão Bacamarte Neto, já apelidado de o “Alienista Neto”. Dentro de poucos dias o alienista neto já havia encarcerado os principais cabeças do país sem derramamento de sangue e na mais absoluta ordem. Isto era muito bem reconhecido pelos meios de comunicação nacionais e internacionais. O país estava à deriva, sem comando e sem perspectivas. Os governantes que resultaram estavam atarantados, não sabiam reagir diante de tamanha confusão. Os deputados já lotavam o prédio da concha virada para cima, onde havia livre circulação. Discursos inflamados se sucediam na tribuna, debulhando as mais variadas soluções. Uns queriam novas eleições, outros que o vice-presidente assumisse, outros ainda queriam votar o regime parlamentarista. Enfim era o caos. Numa coisa todos concordavam: os constituintes dos três poderes deveriam ocupar suas cadeiras e ficarem em assembléia permanente.<br />
<br />
IV – A casa de orates Brasiliense e o seu apocalipse<br />
<br />
O Dr. Simão Bacamarte Neto instalou-se em um gabinete, sentou-se na suntuosa cadeira, ligou o ar condicionado, distribuiu sobre a mesa seus livros, revistas onde estavam impressos seus artigos, pegou sua caneta de ouro que pertenceu a seu avô, o caderno de anotações e, avidamente, iniciou a preencher as folhas do seu caderno. Era alta madrugada quando João do Apocalipse irrompeu no gabinete e pediu a atenção do Dr.<br />
- Venha até aqui e olhe, Dr.! Veja três luzes aumentando de tamanho em nossa direção.<br />
- Onde?<br />
- Lá! Olhe! E apontou o dedo para o céu, na direção das luzes viajantes.<br />
- Ah! São apenas meteoritos viajantes, João.<br />
- Sim Dr., mas vem para cá!<br />
- Como podes afirmar isso?<br />
- É o Apocalipse, Dr.!<br />
- Que Apocalipse, João?<br />
- O fim do mundo Dr. O fim do mundo que fala a Bíblia.<br />
- Vai, João, vai dormir.!<br />
- Eu vou, mas com certeza amanhã elas estarão aqui.<br />
- Tá certo, João!<br />
O Dr. Simão Bacamarte Neto continuou suas anotações, não sem antes abrir um capítulo para João do Apocalipse, terminando com a pergunta: “Será mesmo?”. Foi dormir também,<br />
Logo cedo, na manhã, recebeu a comissão dos seus prisioneiros que queriam lhe falar.<br />
- Sentem-se, ordenou o Dr. Bacamarte. Antes de qualquer coisa permitam que eu meça a circunferência de suas cabeças.<br />
- Mas, Dr. falou a presidente<br />
Não conseguiu terminar o seu pensamento porque o Dr. já estava medindo sua cabeça e anotando em sua caderneta. Mediu rapidamente, sob a indignação e curiosidade de todos.<br />
- Para que isso Dr.?, perguntou o presidente do Senado.<br />
- Não se espantem, é para uso de meus cálculos. Aprendi com as teorias dos médicos alemães que é possível calcular a massa encefálica a partir dessa medida usando uma equação desenvolvida em suas experiências durante a Segunda Guerra, nos campos de concentração.<br />
Todos se olharam com olhos arregalados.<br />
- E isso leva a que Dr?., solicitou o presidente da câmara<br />
- Ah! È muito importante para estimar o número de neurônios existentes no cérebro. Sabem quantos neurônios possuía Hitler?<br />
E sob total perplexidade dos presentes, respondeu o Dr.:<br />
- Segundo os cálculos dos teóricos alemães, Hitler possuía apenas 56 bilhões dos 86 bilhões possíveis.<br />
- E nós Dr. quantos neurônios temos?, arguiu o ex-presidente Polvo, louco de curiosidade a esta altura.<br />
- É uma incrível coincidência. Vocês têm aproximadamente a mesma circunferência de cabeça que Hitler e, portanto, quase o mesmo número de neurônios. Alguns mais outros menos. É uma grande descoberta, acrescentou.<br />
- Mas, o Hitler era um orates, um doido varrido, Um sem escrúpulos, um facínora, um ditador, um megalomaníaco, exclamou a presidente. O Sr. não quer nos comparar a ele, quer?<br />
- Não sou eu, minha filha são as teorias.<br />
- Mas, se fosse louca, não teria lutado contra a ditadura, criado no meu governo o “bolsa família, o “minha casa, minha vida”e tudo o mais.<br />
- Alto lá Dona Moreia, atalhou o ex-presidente Polvo. O “Bolsa Família” fui eu que criei e o resto criamos juntos,<br />
- Vocês quebraram a Petrobrás, nossa maior empresa . Foi isso que vocês fizeram, atalhou o presidente da Câmara. Vocês deram o golpe da compra da refinaria de Passadina.<br />
- E você que desviou milhões para tua conta no exterior, acusou o presidente do Senado.<br />
E as vozes se alteravam cada vez mais em acusações mútuas. O Dr. Simão Bacamarte Neto a tudo anotava, velozmente, em sua caderneta. Seus olhos exultavam de satisfação. As suas teses estavam se confirmando à medida que a discussão avançava. Ficou mais exultante, ainda, quando seus prisioneiros começaram a se agredirem fisicamente. O gabinete foi transformado em um verdadeiro ringue.<br />
Por fim, entrou o João Apocalipse na sala, subiu numa mesa e começou a gritar:<br />
- Sete Igrejas...Sete Igrejas...É o fim.... É o Apocalipse...O fogo se aproxima.....<br />
Um silêncio total se fez, num instante, até que o ex-presidente Polvo perguntou:<br />
- O que está falando esse doido?<br />
<br />
Ninguém respondeu.<br />
<br />
A Praça dos Três Poderes virou um buraco só. E tudo sucumbiu ao impacto de três meteoritos. Salvou-se, apenas, a caixa metálica do Dr. Simão Bacamarte Neto.<br />
<br />
E a profecia de João do Apocalipse se fez!<br />
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<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-83969883742347659852016-03-23T11:58:00.000-03:002016-03-23T11:58:19.198-03:00IMPOSTO SOBRE EMOÇÕES<br />
<br />
“Cobrança da Taxa de Turismo em Gramado começa no mês de abril (Jornal N H – 21.3.2016 )<br />
<br />
Gramado - Dentro de poucos dias, a cobrança da Taxa de Turismo Sustentável (TTS) entrará em vigor em Gramado. A partir de Ia de abril, está autorizada a cobrança diária de dois reais por ocupação de unidade habitacional na rede hoteleira. O estabelecimento será o responsável pelo recolhimento da TTS devendo ser cobrada por ocasião da liquidação da conta do hóspede que utiliza os meios de hospedagem na cidade, como hotéis, pousadas, resorts e similares. As informações deverão ser registradas mensalmente, através do Livro Eletrônico de ISSQN, que hoje já recebe a informação em relação ao imposto e, a partir de abril, solicitará também a informação relativa ao número de diárias usufruídas na hospedagem, valor unitário e o valor total arrecadado.”<br />
<br />
Não posso deixar de pensar assim: Que ação mais absurda!<br />
Resolveram taxar o lazer, as emoções, o ar que se respira na bela cidade de Gramado. Sim, porque quando se chega nesta cidade as emoções nos invadem por ver os jardins, as belas hortênsias, o clima, as construções. E tudo foi construído com esses objetivos. Ora foi construído com o amor da sua população para agradar os turistas e também, é claro, para objetivos econômicos, muito justamente.<br />
Quem almoça em Gramado, se hospeda, usufrui dos pontos de lazer já paga um preço de cidade turística, muito justo, pois seus comerciantes e cidadãos fizeram investimentos para isso, bem como, por certo os órgãos públicos. Pois, agora essa convivência pacífica, vem a ser perturbada por mais um imposto que eu bem poderia chamar de “Imposto sobre as emoções, ou Imposto do ar que se respira”.<br />
É uma voracidade incompreensível que só posso atribuir a gestores incompetentes e sem visão, como se não bastasse a carga de impostos que são assim mesmo expressando, impostos à população.<br />
Não posso ficar calado de ver tanta barbaridade neste país e, especialmente no meu Rio Grande, tenho que permanecer fiel aos meus tempos de estudante em que lutava por uma sociedade melhor.<br />
Apesar de tudo, minha esperança ressurge do meio das cinzas quando vejo jovens, em grande maioria, na linha de frente, povoando z Polícia Federal, Ministério Público, e outras instituições, a desfraldarem bandeiras em defesa da honestidade e da coragem de enfrentar corruptos e corruptores ferozes, a políticos ladrões.<br />
A vigília é constante!<br />
E deverá ser constante para evitar que os meios justifiquem os fins, para evitar que verdades sejam distorcidas, que valores sejam banalizados, que crenças sejam usadas para subjugar mentes menos esclarecidas, ou para matar e destruir.<br />
E que a “Taxa de Turismo em Gramado” imposta à sociedade não permaneça como mais um exemplo de justificar a injustiça.<br />
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<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-27072269987959955352015-12-07T16:08:00.000-02:002016-01-10T20:16:34.032-02:00MARÍLIA PÊRA - Minha Homenagem<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3okCLWL38SxUGHAqnEZuZ6owIpB9ITtZHxECLSn7a4iNJ8lFaoX3tEk-Up5Jbh5h0hvrY9Jre4noo8Bvs6Yy4l2Tdfgj0TJt2ArtXMD2UgeQAW_OE938aB8kL0rWzZGSquE8ZIg/s1600/Mar%25C3%25ADlia+P%25C3%25AAra%253D%25C3%259Altima+foto+de+Mar%25C3%25ADlia+P%25C3%25AAra+nos+bastidores+de+P%25C3%25A9+na+Cova.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3okCLWL38SxUGHAqnEZuZ6owIpB9ITtZHxECLSn7a4iNJ8lFaoX3tEk-Up5Jbh5h0hvrY9Jre4noo8Bvs6Yy4l2Tdfgj0TJt2ArtXMD2UgeQAW_OE938aB8kL0rWzZGSquE8ZIg/s320/Mar%25C3%25ADlia+P%25C3%25AAra%253D%25C3%259Altima+foto+de+Mar%25C3%25ADlia+P%25C3%25AAra+nos+bastidores+de+P%25C3%25A9+na+Cova.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Última foto nos bastidores do programa da Globo "Pé na cova"</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ela se desmanchava sem preconceitos em cada cena<br />Fluía dela um mel de doçura em seu sorriso<br />De suas mãos flutuantes o envolvimento se completava<br />E chegava o personagem cativante, melodioso, amoroso<br />Dos seus olhos vinha a sua alma profunda, interpretativa<br />O seu cantar trazia o silêncio dos ouvintes, alma a alma<br />A estrela iluminava radiante ao seu redor e, a luz se fazia<br />Personagens tantos, uma obra em cada um, um aceno<br />Uma colcha tecida com o esforço da perfeição, ela estendeu<br />No palco, na TV, na vida, na vida de cada um <br />Foi tantas e tantas, mas sobretudo Marília, Marília P</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">ê</span></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">ra<br />A grande artista brasileira!</span></b><br />
<br />
Eu me extasiava com a sua interpretação. Uma artista que me puxava para dentro do seu personagem, ela foi cada um deles profundamente. Contracenava com qualquer colega com a mesma generosidade, com o mesmo desprendimento. Foi soberba. Foi mestra. Será eterna. Não haverá despedida!<br />
<br />
PARA RESUMO HISTÓRICO DE SUA VIDA: <a href="http://mortenahistoria.blogspot.com.br/2015/12/morte-de-marilia-pera.html">http://mortenahistoria.blogspot.com.br/2015/12/morte-de-marilia-pera.html</a><br />
<br />
<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-42206087179162383592015-11-21T17:20:00.000-02:002015-11-21T17:35:22.629-02:00A PÍLULA DO CÂNCERFOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA – A “PÍLULA DO CÂNCER”<br />
<br />
Leia sobre esta substância no site abaixo da Wikipedia:<br />
<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfoetanolamina">https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfoetanolamina</a><br />
<br />
Notícia vinculada na revista EXAME do dia 03 de novembro de 2015, leia clicando no link abaixo:<br />
<a href="http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cientistas-contratam-empresa-para-regularizar-pilula-do-cancer">http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cientistas-contratam-empresa-para-regularizar-pilula-do-cancer</a><br />
<br />
‘Estado do Rio Grande do Sul vai analisar a “pílula do câncer’.<br />
Leia a notícia no Jornal NH ( de Novo Hamburgo/RS), na página 13 do dia 19/11/2015., que também publica:<br />
“Laminar do Supremo abriu Jurisprudência – No último mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou a laminar de uma paciente terminal de câncer, moradora do Rio de Janeiro, para uso da fosfoetanolamina sintética em seu tratamento...”Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-59139827338204859532015-11-17T12:20:00.000-02:002015-11-17T12:25:06.289-02:00Descarte correto de medicamentos<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">Na página 8 do NH de 17/11/2015 li a manchete " Descarte correto de medicamentos agora é lei". Pensei; "Finalmente fizeram uma lei que beneficia o consumidor, nessa área.", mas qual foi minha surpresa que no final da notícia li o seguinte: "Conforme a assessoria de imprensa da Semam( NH ), a lei prevê que o consumidor deve devolver o produto, com nota fiscal, na loja onde comprou!".</span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
Pergunto: Quem guarda nota fiscal de remédio por um ano ou mais? E o cupom fiscal que a farmácia oferece apaga com o tempo, não se lê nada!?</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
A lei municipal 2.868/2015, de Novo Hamburgo/RS, com certeza não vai beneficiar o consumidor que já tem sua vida atribulada para ainda ter que guardar nota de medicamento com cupom que apaga! </div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
E o descarte continuará do jeito que está, infelizmente!</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
Será que eu estou tão "fora da casinha" assim?!<span style="background-color: yellow;"><span></span></span></div>
Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-80233439492349596872015-11-12T18:02:00.000-02:002015-11-12T18:05:53.174-02:00INDIGNAÇÃOIndignação !<br />
( Nov. 2015)<br />
<br />
Ainda não sei o que vou criar agora. Vou deixar que meu coração e minha mente falem e vou escrever sem cortes. Não sei se o título é adequado, mas vou deixar assim.<br />
<br />
Quando comecei a me dar conta das coisas, assisti a criação da Petrobrás. Amei “O petróleo é nosso”. Assisti Getúlio Vargas suicidar-se, o reboliço político e social após sua morte. Janio Quadros não aguentou. Juscelino construiu Brasília. Jango foi deposto, veio a ditadura. Miltares no poder por anos a fio. Perseguições, torturas, mortes. Eleições. Itamar, Fernando Cardoso, Lula e agora Dilma. Hodiernamente “Mensalão”, “Lava Jato” e o que mais veremos? Passou minha vida ativa e estarrecido vejo um suceder de clãs roubando o dinheiro do povo, quadrilhas assaltando o povo, matando o povo. Ladrões de toda estirpe sendo soltos no maior disparate social.. Escolas sucateadas no físico e no moral. saúde, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, tudo atirado a um segundo plano. Impostos exorbitantes para sustentar uma máquina pública vergonhosa. E a natureza gritando: tsunamis, queimadas, terremotos, tempestades, seca, desertos se formando, safras agrícolas perdidas... Hordas de seres irracionais invadindo e matando inocentes. Hordas de seres racionais escravizando, humilhando. Crianças raquíticas, com sede, com fome. Seres perdidos por todo o lado.<br />
Senhor Deus da Humanidade, onde estás? Não sou ninguém para Lhe perguntar, apenas um filho Seu. Mas, ouso ainda, como permites que um filho Seu alcance a tanto mal? Deturpe as mentes, minta, sirva-se dos outros para enriquecer materialmente? Porque permites que um Steve Jobs morra tão cedo, quando a humanidade precisava tanto dele? Do seu gênio, da sua criatividade? Do seu fazer inovador?<br />
<br />
“Senhor Deus dos desgraçados! <br />
Dizei-me vós, Senhor Deus! <br />
Se é loucura... se é verdade <br />
Tanto horror perante os céus?”<br />
<br />
Castro Alves já perguntava! E faz tempo! E muita gente continua perguntando. Teremos paciência?<br />
<br />
Eu era uma criança pobre, pé no cão, calça remendada e outras convivências desta dimensão. Fui arrancado desta vida e lançado em outra e comecei a conviver com meus limites na busca de objetivos que nem eram meus e me transformei num ser lutador, ansioso por sempre estar com meus limites na conquista do que achava que era certo e necessário. Tive que aprender a escrever com a mão, depois com a máquina de escrever, mais adiante com o computador, aprendendo no esforço e, nos meus limites sempre, a dominar esta máquina fantástica, símbolo de uma era espetacular da evolução humana .Uma montanha de novos termos estrangeiros e na língua mãe a aprender, entender o seu significado: softwares, hardwares, sites, web, feedback,e por aí vai. Além, é claro, da absorção e atualização dos meus conhecimentos profissionais para exercer minha profissão de engenheiro químico. Agora, não consigo descansar, embora com 75 anos e aposentado. Chegam os celulares, os smartphones, o whatsapp, o facebook, o twiter. Uma linguagem de novo, nova, repleta de estrangeirismo da língua inglesa Qualquer criança já entende sem maiores esforços. E Eu? E meus neurônios, já envelhecidos? A ansiedade é enorme. Não me conformei vendo meus filhos e netos nessa “onda” e eu fora. O moderno smartphone já está comigo, e luto para aprender. Muita ansiedade, enxurrada de coisas novas, um mundo virtual a me chamar a me puxar, “curtidas”, “compartilhamento”, mensagens, jogos, opiniões contraditórias ou não, aplicativos a centenas, uma loucura!<br />
O tempo passando, a tecnologia evoluindo e, eu, tendo o privilégio de ver, acompanhar e participar de tudo isso, de toda a maravilha e de toda a canalhice dos políticos a enriquecerem e o povo e sociedade sendo levado nesse roldão.<br />
Tenho meditado muito e, agradeço a Deus, por esse tempo que me é dado. Agradeço também, à possibilidade de transformar em palavras o que me vai na alma. O registro é por conta do meu viés jornalístico que me foi roubado pela vida. Muitas coisas me foram roubadas, mas me conformo. Muitas outras coisas ganhei, me conformo também. Mas, muito mais conquistei por luta, por energia, por talento, embora escasso. <br />
Preocupo-me com a humanidade. Para onde vamos? Hoje, nunca vivi um momento assim, estamos quase perdidos. Valores, espiritualidade, ética, honestidade, respeito, convivência social, relacionamento, tudo em discussão, como se não tivéssemos algum legado.<br />
O Prof. Cleber Prodanov, em sua crônica (O Elevador, NH-12.11.2015) escreveu sobre o comportamento das pessoas num elevador. Meus Deus, é isso mesmo, não nos cumprimentamos ao entrarmos naqueles cubículos, não seguramos a porta, queremos entrar na frente de idosos, de mães com seus pequenos no colo, todos estranhos uns aos outros embora humanos. Aquele cubículo passa a ser um espaço de constrangimento, mau humor, e de falta de civilidade. Que exemplo diário e atual do que está acontecendo conosco! E assim é em qualquer segmento, no trânsito, nas escolas, nas delegacias, nos postos de saúde, e por aí vai.<br />
Que tempos! Mais uma vez pergunto com nosso poeta magistral:<br />
<br />
“Senhor Deus dos desgraçados! <br />
Dizei-me vós, Senhor Deus! <br />
Se é loucura... se é verdade <br />
Tanto horror perante os céus?”<br />
<br />
E assim o tempo passa e verdades ditas, como essa por Castro Alves, continuam bem atuais. Por acaso a escravidão terminou?<br />
<br />
Somos escravos dos desejos dos outros, da ganância deles e nossa, do nosso stress, do computador, agora dos smartphones, dos carros importados, dos impostos, do medo, da ansiedade, das neuroses maiores e menores. Escravizamos e somos escravizados!<br />
<br />
Criam-se leis e mais leis, cheias de alternativas para interpretações dos nobres advogados e juízes prolongarem, quase sempre, por anos, quando não indefinidamente, as sentenças. Políticos ladrões cumprindo penas em casa, ou absolvidos, traficantes protegidos, menores infratores matando sem punição. <br />
Inocentes morrendo ou em cadeiras de rodas. Crimes bárbaros no trânsito, cometido por irresponsáveis que, mediante fiança, ficam soltos e voltam a cometer as mesmas infrações!<br />
Balas perdidas matando crianças!<br />
Escolas perdidas formando analfabetos e vazios de aprendizado ético. Professores à própria sorte! <br />
<br />
Quem mudará? Sodoma e Gomorra Foram exemplos. Tsunamis também! Hiroshima e Nagasaki idem. Os meteoros foram os primeiros corretivos!<br />
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Bíblicos, históricos ou reais, esses fatos nos lembram exemplos bem significativos de transmutações sociais quer políticos (Queda da Bastilha), quer tecnológicos (Revolução industrial, Conquista espacial, Computadores, Celulares), ou para sermos bem brasileiros, no esporte, os 7 X 1 para a Alemanha, ( Copa do Mundo Fifa 2014) que acabou com uma era futebolística brasileira.<br />
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Oremos!<br />
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Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-31487438203195747012015-08-04T12:07:00.000-03:002015-08-04T12:07:59.934-03:00SALIM<br />Julho/2015.<br />Andando pelas ruas do Rio de Janeiro parei para observar as esculturas expostas sobre a calçada: máscaras africanas, figuras de animais africanos entre outras. Então meus olhos concentraram-se no escultor, um negro simpático, de canelas muito finas e sorriso fácil. Salim, seu nome. Esculturava, em madeira, um elefante. De onde és Salim?, perguntei. Sou do Senegal. Perguntei o preço de uma girafa entalhada em madeira que Helenita, minha esposa estava interessada. R$ 80,00, respondeu ele. Dei-lhe R$ 100,00 e ele me devolveu R$ 70,00, Então, lhe perguntei novamente quanto custava a girafa e ele confirmou os R$ 80,00. Devolvi-lhe os R$ 50,00 a mais que me estava dando. Ele, com um sorriso e um certo olhar, me agradeceu. Pedi que tirasse uma foto comigo o que concordou. Nesse encontro passei no teste de honestidade, mas mais do que isso fiquei imaginando a coragem daquele homem, em terra estranha a ganhar a vida com sua arte, muito humilde, mas repleta de recordações de sua África. Era magro e vestia uma roupa típica de sua cultura, como se vê na foto. Pensei se sua magreza era de subnutrição ou se assim era sua constituição física. Não fiquei sabendo.<br />O Salim faz um Rio de Janeiro mais belo e peculiar e tornou minha estada mais humana, pois consegui interagir com o pulsar dessa magnífica cidade.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipRLgiA_MFeItIoeAMhiVjzAHnf0S89tKD8pInFkG2A9LYWGW_gZzmPnfEjvkuP_gWOy8F5NKn2V3cNbWZ6735QC5JtcolR_z-0GKVFyAIvWPAEoiSAKMjfBTYn0yflJKHxK_blw/s1600/20150728_150521.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipRLgiA_MFeItIoeAMhiVjzAHnf0S89tKD8pInFkG2A9LYWGW_gZzmPnfEjvkuP_gWOy8F5NKn2V3cNbWZ6735QC5JtcolR_z-0GKVFyAIvWPAEoiSAKMjfBTYn0yflJKHxK_blw/s400/20150728_150521.jpg" width="225" /></a></div>
<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-52319027677100661072015-07-18T12:05:00.000-03:002015-07-18T12:05:52.149-03:00NA PARTE INFERIOR DA SENOIDE EMOCIONALMuitas vezes, meu emocional se encontra na parte inferior da senoide de minha vida. Muitas vezes eu ouço pessoas e, também, leio nas redes sociais, de alguma forma, apelos explícitos ou implícitos, por algum tipo de ajuda, Nós somos assim, períodos de euforia, estabilidade e depressão, se alternam. Nenhum desses períodos, que se prolongue, é bom, nem mesmo o de estabilidade, pois o universo é um exemplo de transformação constante, apesar de suas leis.O conflito gera mudanças.Buscar soluções constantes para auxiliar-nos é a solução.Pensando nessas coisas, encontrei:<br />
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<div class="frase fr0" id="OTIzMzg" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: url(http://pnsdr.com/img/aspas.png) no-repeat rgb(255, 255, 255); color: black; display: block; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13.5px; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; padding: 0px 10px 0px 40px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
Mais Uma Vez<span class="Apple-converted-space"> </span><br /><br />Mas é claro que o sol<br />Vai voltar amanhã<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Mais uma vez, eu sei<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Escuridão já vi pior<span class="Apple-converted-space"> </span><br />De endoidecer gente sã<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Espera que o sol já vem<span class="Apple-converted-space"> </span><br /><br />Tem gente que está do mesmo lado que você<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Mas deveria estar do lado de lá<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Tem gente que machuca os outros<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Tem gente que não sabe amar<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Tem gente enganando a gente<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Veja nossa vida como está<br />Mas eu sei que um dia a gente aprende<br />Se você quiser alguém em quem confiar<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Confie em si mesmo<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Quem acredita sempre alcança<span class="Apple-converted-space"> </span><br /><br />Mas é claro que o sol<br />Vai voltar amanhã<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Mais uma vez, eu sei<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Escuridão já vi pior<span class="Apple-converted-space"> </span><br />De endoidecer gente sã<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Espera que o sol já vem<br /><br />Nunca deixe que lhe digam<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Ou que seus planos nunca vão dar certo<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Ou que você nunca vai ser alguém<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Tem gente que machuca os outros<br />Tem gente que não sabe amar<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Mas eu sei que um dia a gente aprende<br />Se você quiser alguém em quem confiar<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Confie em si mesmo<span class="Apple-converted-space"> </span><br />Quem acredita sempre alcança</div>
<i class="aut" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; clear: both; color: #222222; display: block; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 0px 40px; max-width: 512px; orphans: auto; padding: 10px 0px 0px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"><a class="autor" href="http://pensador.uol.com.br/autor/renato_russo/" style="color: blue; font-size: 1em; padding-left: 0px;">Renato Russo</a></i><br />
Uns são assim como retrata o Renato Russo, talvez, sempre existirá alguém do mal que te inveja, que quer te derrubar, que vai te oprimir, que vai te humilhar e, quererá de alguma forma te prejudicar. Por outro lado, existe uma grande porcentagem de pessoas que desejam o bem, E se você não conseguir sair do "buraco" sozinho, como canta Renato Russo, procure alguém que o seu coração indica, a maioria das vezes essa pessoa está bem pertinho de você.Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-23032620735558478102015-05-12T16:40:00.003-03:002021-03-02T20:09:45.267-03:00 “DOIDARRAZ, ESCANIFRADO E MAU...”<b>Trazendo Recordações - Janelas para o passado – II (Abril/2015) </b><br /><br /><br />“DOIDARRAZ, ESCANIFRADO E MAU...” <br /><br />Quando se é jovem, geralmente, a nossa mente é mais ágil e sobra lugar em nossa memória para gravarmos o que gostamos como filmes, a letra de alguma música ou mesmo a música, alguma história, um fato interessante, um evento ou mesmo algo sem muito sentido que nos agrade. Pois, lembrei-me que, em certo tempo de minha juventude, decorei um texto bizarro que permanece até hoje em minha mente. E, para dar um pouco de atenção a esta minha mente que guarda isso e algumas outras tantas coisas, resolvi pesquisar a origem deste texto e aprofundei este estudo o qual me levou a aprender coisas novas e interessantes, bem como recordar outras. No tempo em que decorei o texto não havia Internet, mas agora ela me proporcionou uma interessante viagem.<br />Eis o texto que guarda minha memória:<br />“Doidarraz, escanifrado e mau, moralão cloacino dos estutilóquios regeneradores que a caninina facúndia de Quintilhano compele no sadismo dos maldizentes procelosos....”<br /><br />
È isso que recito de cor.<br /><br />Pesquisando, eis que do endereço:<br />http://www.ciberduvidas.com/idioma.php?rid=2386<br />
retirei o seguinte:<br />“Falar difícil<br />Duda Guennes*<br /><br />Há gente que gosta de falar difícil. Alguns por sua cultura bacharelesca e outros pela vivência científica das suas profissões.<br /><br />“Em 1968, o jornal "Diário de Notícias" do Rio de Janeiro publicou uma carta-aberta que o dire(c)tor do Serviço Nacional de Doenças Mentais (acho que se chamava Lopes Rodrigues ou Lopes Gonçalves, por aí) endereçou ao escritor Gustavo Corção, na qual, entre outros mimos, chamava-o de «Doidarraz escanifrado e mau, moralão cloacino dos estultilóquios regeneradores que a canina facúndia de Quintiliano compele no sadismo incoercível dos maldizentes procelosos, ao duelo hipocondríaco da luta com os moinhos da sua alucinada quixotesca nosocomial dematóide do regicídio inconsciente e de esquizopata da agressão bebefrênica...» e por aí vai.”<br /><br />Parece-me que o texto ainda segue com outras “facundias de Quintilhano”. Vamos começar pelo significado das palavras para ficar mais interessante.<br /><br />Significado das palavras:<br />- escanifrado – magrela, raquítico<br />- cloacino – relativo a cloaca, latrinário, indecente<br />- estultilóquios – palavras estultas (Estulto: tolo, néscio, insensaro)<br />- facundia: facilidade de discursar, eloquência<br />- Quintilhano: nome com que ficou conhecido Marcus Fabius Quintiliana (Calagurris Nassica, atual Calahorra, Espanha, c 30 - ?c.100) Abriu em Roma uma escola de retórica. Em seu tratado sobre oratória, reagiu contra o gosto “moderno” representado por Sêneca e pregou um retorno ao classicismo de Cícero. Essa obra, que exerceu grande influência no Renascimento, trata, além de técnicas de retórica, de teoria educacional, crítica literária e ensinamentos morais. (Enciclopédia Larousse)<br />- Compele: compelir- obrigar, forçar, constranger<br />- Sadismo- gôso com o sofrimento alheio<br />- Incoercível: que não pode ser coagido<br />- Proceloso- relativo a procela; tempetuoso. (Procela: Tempestade marítma, agitação extraordinária)<br />- Hipocondríaco- aquele que sofre de hipocondria. (Hipocondria: Estado mental caracterizado por depressão e preocupação mórbita)<br />- Nosocomial – relativo a nosocômio. (Nosocômio: hospital)<br />- Dematóide- o dicionário não define<br />- Regicídio – assassino de um rei ou rainha<br />- Esquizopata – o dicionário não define. Deve ser algo como esquizofrênico (que sofre de esquizofrenia-loucura.<br />- Bebefrênica – o dicionário não define<br />- Quixotesca – que diz respeito a Dom Quixote, próprio ou característico de Dom Quixote (Dom Quixote De La Manvha, romance escrito por Miguel de Cervantes Saavedra)<br /><br />Naquele tempo preocupei-me apenas em decorar o texto, razões não tenho, talvez por achar diferente ou coisa assim. Agora muitas questões me surgem:<br />- Por qual razão o autor do texto o escreveu e com tamanha virulência ofensiva?<br />- Quem é o autor e Gustavo Corção? Deste último, lembro-me vagamente que li algum de seus livros.<br /><br />E uma outra questão: vontade imensa de reler Dom Quixote de La Mancha, romance que li em minha juventude, maravilhoso e que me proporcionou uma inédita visão de mundo.. Tenho ainda os dois volumes dos “Clássicos Garnier – Difusão Européia do Livro”<br /><br />E Quintilhano? Fico imaginando que tenha sido o manancial onde beberam (ou bebem!) os estudantes de advocacia para aprimorar a sua facúndia. <br />Quanta cultura se pode extrair, por curiosidade, de um texto de tal forma escrito. <br /><br />Mas, aprofundando as pesquisas:<br /><br />Sobre Quintilhano ler no endereço:<br />http://pt.wikipedia.org/wiki/Quintiliano<br /><br /><br />Sobre Gustavo Corção:<br /><br />https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&rlz=1C1AVNG_enBR618BR627&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=jornal+diario+de+not%C3%ADcias+1968+Rio+de+Janeiro+Gustavo+Cor%C3%A7%C3%A3o<br /><br />Neste endereço se encontram artigos que nos dão uma panorâmica do pensamento de Gustavo Corção, Entre eles:<br /><br />“Gustavo Corção: apóstolo da 'linha-dura' Bras. Hist. vol.32 no.63 São Paulo 2012”:<br /><br />RESUMO<br />O objetivo deste artigo é analisar as crônicas de Gustavo Corção na imprensa brasileira (Diário de Notícias e O Globo) entre 1964 e 1968. A hipótese é que Gustavo Corção foi um dos artífices na esfera pública brasileira da legitimação das bases antidemocráticas da 'democracia' do regime militar. Além disso, a sua definição pela 'linha-dura' relacionou-se aos inimigos escolhidos, quase sempre personalidades católicas. Com isso poderemos perceber tanto aspectos da participação do laicato como da relação que se estabeleceu entre o Estado brasileiro e a Igreja católica no período em tela. O artigo procura demonstrar que é preciso mais atenção à recuperação dos sentidos de democracia que os grupos sociais mobilizaram naquele período, menos para justificar suas ações, e sim para entendê-las e contextualizá-las.”<br /><br /><br /><br />CORÇÃO E O CATOLICISMO:<br />XIII Congresso Brasileiro de Sociologia <br /> 29 de maio a 1 de junho de 2007, UFPE, Recife (PE)<br />Grupo de Trabalho: Pensamento Social Brasileiro <br />CONSAGRAÇÃO E DESLEGITIMAÇÃO: GUSTAVO CORÇÃO NA CRÔNICA BRASILEIRA. <br />Christiane Jalles de Paula (CPDOC)<br /><br /><br />CORÇÃO E O REGIME MILITAR:<br />http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882012000100008<br /><br />Lendo sobre Corção, dá para entender o texto do artigo que origina esta minha crônica. Ele gerou muitos adversários ao longo de sua vida pública e entre eles, com certeza, o autor do texto que minha mente teima em guardar.<br />Esclarecido o mistério !!!<br />Aprendi bastante!<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-12075773565600007762015-04-23T13:33:00.000-03:002015-04-23T13:33:16.875-03:00PONTO DE TANGÊNCIAQuero escrever, hoje, sobre ponto de tangência!.<br /><br />Venho pensando sobre, há algum tempo.<br />Ponto de tangência é um conceito matemático em que duas entidades se encostam num determinado ponto de si mesmas.<br />Pensei em usar esse conceito para algumas situações e, principalmente, no relacionamento do ser com outros seres, do ser com o ambiente, do ser com situações e por aí vai.<br />Imaginemos que tenhamos dois pedaços de pedra ferro, uma em cada mão. O que acontece se tangenciarmos as duas? Depende, não é mesmo? Até faísca podemos obter e com elas acender um fogo!<br />Aprofundemos.<br />Onde os pontos de tangência entre duas pessoas? Muito generalizada essa questão. É preciso um contorno mais específico. Escolhamos: no trabalho? Em casa? No metrô?, no clube, na rua?<br />Pois, vou lhes descrever um ponto de tangência na rua. Aconteceu comigo. É um fato real. Caminhava eu, na rua Salgado Filho, em Porto Alegre, nas proximidades do viaduto da Santa Casa, quando vislumbrei uma senhora, de cor preta, maltrapilha vindo em direção oposta à minha, na mesma calçada. Compadeci-me dela e dirigi-lhe, mentalmente, uma oração. Ao passar por mim, acreditem, deu-me um tapa no rosto, para espanto dos demais transeuntes!. Ainda procuro uma boa explicação. Como sou espírita tenho cá minha versão. <br />Na rua tangenciamos com centenas de pessoas. Todas desconhecidas, embora, seres humanos. Já tentou parar alguma e lhe dirigir a palavra? Pense nas consequências...<br />Pensemos no entorno familiar, em casa. Em que momentos marido e mulher se tangenciam? Sempre surgem restrições para esse ponto, ou esses pontos, serem definidos.<br />Mas, cada um, a seu tempo, será diferente do anterior como se dá, embora, talvez, sempre no mesmo lugar, na mesa, na cama, na sala, enfim, também, em outros lugares. Situações repletas de contexto. <br />Ponto de tangência, portanto, serve para olharmos o relacionamento. O relacionamento é uma oportunidade, nunca um problema. O ponto de tangência, no relacionamento, deveria vir carregado de amenidades: Uma flor, um perfume, um abraço, uma palavra não dita, uma palavra bem dita, um pedaço de pão, um olhar, um abraço, um bom dia, um boa noite, boa viagem, te amo, tu és meu amigo. <br />Mas, somos seres humanos, e muitas vezes, permitimos que o tangenciamento seja uma colisão. E, tal, como na colisão das pedras ferro, surgem faíscas que aqui têm nome: crise.<br />Toda crise é resistência à mudança, sabemos. Cabe nossa análise e aceitação.<br />Sempre que nos deparamos com uma entidade, animada ou inanimada, temos uma possibilidade de acontecer um ponto de tangência. Temos sempre a escolha e ela depende do nosso domínio sobre nossas imperfeições.<br />Coloquemos as amenidades na frente! Elas irão regular o tangenciamento não permitindo a colisão. Se não conseguirmos, sejamos, em última instância “como o sândalo que perfuma o machado que o fere”! Roto pensamento que atravessa os tempos, mas que não praticamos ao pé da letra. O mais simples é fugir de uma discussão para que palavras ruins não saiam de nós e rasguem a sensibilidade do outro. Ou que vão se acumulando e minando a relação.<br />O ponto de tangência é uma sutileza importante.<br />Na mesa, quando nos reunimos para uma refeição, encontramos um ponto de tangência que, na maioria das vezes, não aproveitamos, A televisão fica ligada, ou o celular toca, enfim engolimos a refeição e o tempo tão proveitoso nesse ponto de tangência, se esvai. Fazemos, mesmo que individualmente e mentalmente, um agradecimento pelo pão que nos alimenta naquele momento? Aproveitamos para perguntar ao outro (s) o que de importante aconteceu? Quais os planos? Usamos de amenidades: Passa o feijão, por favor? A salada está ótima! Como foi o seu dia?<br />E, no trabalho? Olá pessoal, bom dia! Por favor, vamos para reunião. Chefe, trouxe aqui o que o senhor me pediu, espero que esteja a seu gosto. Obrigado, sente-se, por favor. Hoje é aniversário de nosso colega, cantemos parabéns para ele. São muitas as amenidades que podemos acrescentar ao dia a dia do nosso trabalho, afinal precisamos trabalhar.<br />Relacionamentos só se constroem com pontos de tangência. E não vivemos sem nos relacionarmos. Hoje em dia os pontos de tangência se modificaram, acontecem mais velozmente, as maneiras se multiplicaram: facebook, e-mail, celular, whatsapp, televisão, e por aí vai. Os relacionamentos se expandiram para o mundo virtual. Novos conceitos, novos comportamentos, novas atitudes se disseminam como o ar. Temos uma visão de mundo e do mundo tão rapidamente que nos perturbamos, nos agitamos, nos estressamos, É um entorno imenso para o qual temos que nos adaptar. Por isso precisamos olhar para o ponto de tangência que se nos apresenta, restringir a abrangência do contexto, e tentarmos atingir esse ponto suavemente, como uma nave que desce e se assenta na base sem solavanco.<br />Repito: o relacionamento é uma oportunidade, não um problema! O ponto de tangência é o foco!<br /><br /><br /><br /><br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-7740137531805158342015-03-05T15:06:00.001-03:002021-03-03T21:53:19.419-03:00Lei da Entropia<br />Autoria de um excelente professor de física e matemática que também sabe escrever. <br />Autor: Prof. Pachecão - José Inácio da Silva Pereira<br />Diário do Sudoeste da Bahia<br />Postado em 9/12/2013<br /> <br /> <br /><div style="text-align: justify;">Conselho aos da minha geração. Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos! De que adianta, é assim mesmo. Isso é um processo natural. É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: “A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta”. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós. Com o tempo os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. Sendo assim, relaxe e aproveite. Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que vive”. Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha, daqui a 10 anos ele estará todo carcomido. O mesmo acontece conosco. O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez. Como disse um dos meus amigos a sua esposa: “me use, estou acabando!”. Hilário, porém realista. Ficar velho e cheio de rugas é natural. Não queira ser jovem novamente, você já foi. Pare de evocar </div> lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. Já viveu essa fase, reconcilie com a sua situação e permita que o passado se torne passado. Esse é o pré-requisito da felicidade. “O passado é lenha calcinada. O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto” como já dizia Cícero. Abra a mão daquela beleza<br />exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho pra não se tornar caricatura de si mesmo. Fazendo isso ganhará qualidade de vida. Querer reconquistar esse passado seria retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado. Serão muitas plásticas, muitos riscos e, mesmo <br /> assim, você verá que não ficou como outrora. A flor da idade ficou no pó da estrada. Então, para que se preocupar? Guarde os bisturis e toca a vida. Você sabe quem enche os consultórios dos cirurgiões plásticos? Os bonitos. Você nunca me verá por lá. Para o bonito, cada ruga que aparece é uma tragédia, para o feio ela é até bem vinda, quem sabe pode melhorar, ele ainda alimenta uma esperança. Os feios são mais felizes, mais despreocupados com a beleza. Na verdade, ela nunca lhes fez falta, utilizaram-se de outros atributos e recursos. Inclusive tem uns que melhoram na medida em que envelhecem. Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las! Suas memórias estão salvas nelas. Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais. O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos. Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos. Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres sutis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres. Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena a ruína sua própria alma. Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase. Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu. Se não viveu na fase de vida o melhor a fazer é esquecer. A causa do sofrimento está no apego, está em querer que dure o que não foi feito para durar. É viver uma fase que não é mais sua. Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios. Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido. Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento. Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura. A vida é o que importa.<br />Concentre-se nisso. A sabedoria consiste em aceitar nossos limites. Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero. Faça o que pode ser feito com o que está disponível. Quer um conselho? Esqueça. Para o seu bem, esqueça o que passou.<br />Há tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. Coisas do passado não te pertencem mais. Se você tem esposa e filhos experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute. Aceitando ou não o processo vai continuar. Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora. Nada nos pertence. Tive um aluno com 60 anos de idade que nunca havia saído de Belo Horizonte. Não posso dizer que pelo fato de conhecer grande parte do Brasil sou mais feliz que ele. Muito pelo contrário, parecia exatamente o oposto. O que importa é o que está dentro de nós, a velha máxima continua atual como nunca: “quem tem muito dentro precisa ter pouco fora”. <br /> Esse é o segredo de uma boa vida.
Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31585785.post-44915439580858888622015-02-23T16:16:00.000-03:002015-02-23T16:16:46.285-03:00Professores Heróis!<br />Se eu fosse professor,<br /> não renunciaria a mim mesmo, mas abriria minha alma para a compreensão,<br />.<br />traria o meu conhecimento, mas abriria minha mente para aprender,<br /><br />traria o meu programa de ensino, mas não ultrapassaria o limite dos meus alunos,<br /><br />traria os meus defeitos, mas não os colocaria no ombro dos colegas, nem dos alunos<br /><br />teria poder, mas usaria a fraternidade<br /><br />teria momentos de raiva, mas usaria a paciência<br /><br />Será que eu seria assim? Bem, pelo menos me esforçaria!<br /><br />Desejo a todos os professores um feliz ano letivo de 2015!<br />Ivaniohttp://www.blogger.com/profile/11528056513267015930noreply@blogger.com0