Minha indignação perante a irresponasibildade do homem diante da natureza:
RIO DOS SINOS
Levantai-vos Cavaleiros da Luz!
Levantai-vos Cavaleiros da Esperança!
Urge cerrar fileiras contra os Cavaleiros das Trevas!
A grande batalha é agora!
Nosso Rio dos Sinos está agonizante!
De suas entranhas vomita a vida morta
Não há oxigênio, putrefaz-se a matéria
Seres, milhares, agonizantes, suplicantes
Bóiam na ignorância humana.
Levantai-vos Cavaleiros da Luz!
Levantai-vos Cavaleiros da Esperança!
Urge cerrar fileiras contra os Cavaleiros das Trevas!
A grande batalha é agora!
Nosso Rio dos Sinos está agonizante!
"Não me deixem morrer
Não roubem minhas árvores ciliares
Não exterminem, dos pássaros, os seus cantares
Não me abandonem, me amem!
Sou história, sou romance, sou transporte
Sou alegria, sou velho e sou criança
Sou poesia, sou esperança
Sou parceiro de suas vidas
Sou templo da natureza."
Levantai-vos Cavaleiros da Luz!
Levantai-vos Cavaleiros da Esperança!
Urge cerrar fileiras contra os Cavaleiros das Trevas!
A grande batalha é agora!
Nosso Rio dos Sinos está agonizante"
"Vim trazer a vida e perpetuar minha espécie
Agonizo e vou morrer
Triste sonho o meu de cumprir minha missão
Não voltarei jamais ao meu lugar
Destruíram minha vida e as vidas que eu daria
Não pude nem dizer adeus, onde estão os meus?"
Levantai-vos Cavaleiros da Luz!
Levantai-vos Cavaleiros da Esperança!
Urge cerrar fileiras contra os Cavaleiros das Trevas!
A grande batalha é agora!
Nosso Rio dos Sinos está agonizante!
"Navegava respirando beleza
Navego, agora, singrando os mortos, os peixes
Que me davam o sustento
Meu barco está vazio
Minha criança chora no seu berço
E eu choro por meu rio!"
Levantai-vos Cavaleiros da Luz!
Levantai-vos Cavaleiros da Esperança!
Urge cerrar fileiras contra os Cavaleiros das Trevas!
A grande batalha é agora!
Nosso Rio dos Sinos está agonizante!
"Das águas límpidas onde eu nadava
Das areias mornas das borboletas coloridas
Restam magoas e tristezas
E a visão horripilante
Da enorme mortandade
Dos peixes do meu rio!"
"Saudosos tempos das mães
Que suas roupas lavavam
Nas margens ribeirinhas
Nas sombras dos ingazeiros
Acenando para os amigos canoeiros!"
É a história a chorar
Sua saudade da doce vida coloquial
Vamos, num esforço conjunto, fazer voltar
O nosso belo Rio dos Sinos colonial!
Levantai-vos Cavaleiros da Luz!
Levantai-vos Cavaleiros da Esperança!
Urge cerrar fileiras contra os Cavaleiros das Trevas!
A grande batalha é agora!
Nosso Rio dos Sinos está agonizante!
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
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